A 27 usinas, que têm uma capacidade total de cerca de 700MW, já foram construídas e estão aptas a operar comercialmente, recebendo receita sem gerar energia.
No entanto, os controladores dos parques tem discutido com a Aneel e a ETN – a empresa de transmissão que está construindo a subestação – adequações técnicas para poder conectar todas as usinas na subestação que terá até 500kV.
Para não atrasar o início de suprimento ao sistema interligado (SIN), a diretoria da Aneel decidiu que as mudanças nas configurações das conexões de transmissão serão aceitas mesmo antes de aprovadas as mesmas modificações nos respectivos registros de outorga, portanto que as empresas solicitem as mudanças até o dia 31 de agosto.
“Conexão de João Câmara III é muito importante para uma região que teve que expandir rapidamente por causa das eólicas,” disse Milton Pinto, diretor técnico do Centro de Estratégias Recursos Naturais (Cerne), sediado na capital potiguar. “As coisas estão finalmente sendo resolvidas pois estamos aprendendo enquanto caminhamo.”
Parque Eurus III – Rio Grande do Norte. (Foto: DESA)
Reive dos Santos, diretor a Aneel que relatou a matéria, disse que as dificuldades técnicas já vinham atrasando a conclusão da obra e justificou a decisão para não onerar financeiramente ainda mais o consumidor que já está pagando pela energia sem ser gerada.
A primeira fase de João Câmara III, que seria provisória, inclui sete barramentos de entrada para as conexões dos parques. Subsequentemente, uma expansão prevista para estar pronta no primeiro trimestre de 2016 permitiria atender a solicitação dos geradores de ter 13 entradas.
Entre as empresas que controlam os 27 parques que serão conectados estão a Atlantic Energias Renováveis, Copel, Contour Global, Energisa, CPFL Renováveis e Galvão Queiroz Energias Renováveis.
Eles venderam energia em em 2010 e participaram da chamada pública para participar da conexão compartilhada (ICG) depositando garantias.
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