Foi notícia no portal G1 RN:
Cultivadores de melão e melancia do Rio Grande do Norte estão usando abelhas para aumentar a produção. Alugados a apicultores, os insetos trabalham durante oito meses para acelerar o processo de polinização das flores. “A abelha tem uma função importante na cultura do melão, da melancia e de outras frutas. Para todas estas variedades, é preciso ter a abelha para a fecundação”, explica o técnico agrícola Valmir Lins.
Matéria exibida nesta quinta-feira (20) pelo Bom Dia RN mostra que alugar uma colmeia, que em média possui 50 mil abelhas, custa R$ 20 por mês e os contratos se estendem durante todo o período de floração. No caso do melão, as abelhas ficam nas fazendas por oito meses a cada ano. Depois, são levadas de volta para a mata nativa.
“Nem só do mel vive o apicultor. A polinização é mais um negócio que vem para enriquecer a nossa atividade”, diz o empresário José Vandimar Chagas. Ele e o irmão dele criam abelhas e possuem 3 mil colmeias para locação. Duas mil delas estão em Tibau, município do Oeste potiguar.
Usar as abelhas como forma de melhorar a produção agrícola é uma prática bastante comum nos Estados Unidos e países da Europa. No Brasil, especificamente no Rio Grande do Norte, a técnica vem sendo utilizada desde os anos de 1970. E, de lá para cá, vem dando bons resultados aos fruticultores, pois o trabalho das abelhas chega a aumentar a produtividade das lavouras em até 30%.
Durante o período da polinização, as abelhas não produzem mel e as lavouras não recebem nenhum tipo de defensivo. “Se for aplicado qualquer tipo de inseticida, as abelhas podem morrer ao consumir o pólen das flores”, explica Valmir Lins. A atividade também evita que as abelhas morram ou fujam durante o período da seca.
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