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A energia solar pode finalmente deslanchar no Brasil. Em outubro, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pretende realizar um leilão de reserva e as matrizes energéticas, eólica, solar e de resíduos sólidos, não irão concorrer entre si, sendo viáveis as três matrizes. E o Rio Grande do Norte pode se beneficiar por ser um estado com mais de 300 dias de sol.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Silvio Torquato, afirmou que o estado possui um potencial de geração solar muito grande em comparação aos outros estados brasileiros.
“Temos um potencial de energia solar muito forte, muito grande. Temos condição de desenvolver o segmento. Na região do Alto Oeste, há um dos maiores índices de insolação do mundo e temos uma temperatura constante, diferente do deserto, que pela manhã faz 40° e a noite chega aos 0°. Já temos algumas indústrias utilizando a energia solar”, adiantou Silvio Torquato.
De acordo com o titular da Sedec, a indústria Becker Cosméticos funciona com energia solar e algumas empresas estão instaladas no Rio Grande do Norte, importando painéis solares para futuramente produzi-los.
“Temos três empresas importando os painéis, da Espanha, da Itália. E tenho conhecimento que empresas instalarão parques solares no interior do estado. Estão em processo de medição”, comentou.
O secretário ainda disse que o Estado trabalha para atrair mais empresas internacionais para a produção de energia solar e “pretende auxiliar nas documentações necessárias para que as empresas funcionem aqui no estado”.
Silvio Torquato também falou sobre outro fator que pode desenvolver a energia solar no estado. O secretário comentou que há uma resolução normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estabelece condições para a mini-geração e compensação energética.
“Com essa resolução [482/ 17/04/2012], pequenas fábricas, residências podem gerar sua energia de qualquer natureza que será interligada ao sistema de energia. Pode gerar até 100 kilowatts (kW) e serve tanto para pessoa jurídica como física”, explicou.
Mesmo com o cenário favorável para o Rio Grande do Norte, Silvio Torquato acredita que esse primeiro leilão não será ideal para o RN, mas será o ponta-pé. “Possa ser que esse leilão ainda não seja satisfatório, porque as empresas ainda não estão adaptadas a isso. Mas será um bom número, o primeiro passo”, declarou.
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