Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Empresários discutem o legado da Copa em Natal

19 de junho de 2012

Um palco de eventos de entretenimento e áreas comerciais. São essas as principais perspectivas da utilização da Arena das Dunas após a Copa do Mundo de 2014. O legado do novo estádio foi colocado em discussão com entidades do setor turístico do Rio Grande do Norte em reunião realizada ontem, na sede da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/RN). Além de uma apresentação do potencial da arena, o Consórcio Inframérica mostrou os impactos do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante para o serviço aeroportuário do RN.

O diretor-presidente do Consórcio Arenas das Dunas, Chales Maia, comentou que os jogos de futebol são insuficientaes para ocupar o calendário. A solução para manter o funcionamento do equipamento nos 365 dias do ano seria viabilizar a locação de espaços para fins comerciais, e fazer da arena um ambiente para grandes shows. Para George Costa, presidente do Natal Convention Bureau – fundação criada para captação de eventos no estado – a arena pode ser adaptada para receber atividades relacionadas a entretenimento, como espetáculos musicais e grandes exposições, no entanto para congressos e eventos similares de caráter técnico, o Centro de Convenções e outros espaços são mais indicados.

Charles Maia, diretor-presidente do Consórcio Arenas das Dunas, revelou que estudos estão sendo elaborados para identificar pontos a serem explorados no pós-copa. (Foto: Canindé Soares)

Charles Maia revelou que alguns estudos já estão sendo elaborados para identificar os pontos a serem explorados no pós-copa. A instalação de lojas em áreas externas, e restaurantes em espaços internos da arena, foram colocadas como possibilidades. Sobre a obra, o diretor-presidente do consórcio garantiu que a construção está dentro do cronograma. “Começamos a sentir a obra, a ver o desenho. Estamos antecipando algumas etapas, pois podem haver alguns imprevistos”, explicou Maia. Hoje as obras do novo estádio são tocadas por 900 colaboradores, dos quais 87 são terceirizados. A expectativa é que até o segundo semestre esse número evolua para 120 empregos.

Aeroporto

De 2,5 milhões para 6,2 milhões de passageiros por ano. De quatro para oito pontos de embarque. De 120 para 1.500 vagas de estacionamento. Foram alguns dados colocados pelo superintendente do Consórcio Inframérica no RN, Ibernon Gomes, sobre a evolução que haverá na operação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante em relação ao aeroporto Augusto Severo. “É um up grade grande para o que temos atualmente”, comenta. Atualmente em fase de terraplanagem, a obra deve ter as fundações iniciadas até 15 de julho, de acordo com Ibernon Gomes. Até o dia 30 deste mês, o consórcio também deve concluir o envio da documentação complementar ao projeto básico da obra, que será analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em etapas. O resultado da análise do financiamento de R$ 400 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é outra resposta aguardada pela Inframérica.

O presidente da ABIH/RN, Habib Chalita, exaltou a importância tanto da arena quanto do aeroporto para o turismo potiguar, no entanto se mostrou preocupado com as obras de mobilidade urbana.

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