Expofruit 2014 estima movimentar R$ 20 milhões em negócios

9 de maio de 2014

Saiu no portal No Ar:

Em setembro, Mossoró será a capital da fruticultura no Brasil. Depois de um hiato, a Expofruit volta a acontecer entre os dias 24 a 26 de setembro, uma realização do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (Sebrae) e a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

A 17ª edição da Expofruit, lançada nesta quarta-feira (7), acontece no período da safra das frutas produzidas no estado e o visitante terá a oportunidade de visitar as plantações. É esperado um público de 30 mil pessoas durante os três dias de feira.“Estamos com as energias redobradas, acreditando muito nessa edição. O papel da Expofruit é de aumentar as vendas das frutas regionais e os insumos dos produtores”, afirmou Luiz Roberto Barcelos, presidente do Coex.

Dos 300 estandes disponibilizados, 60% estão comercializados. 12 produtores já confirmaram a participação na feira. “A nossa expectativa é que a Expofruit movimente R$ 20 milhões”, declarou Barcelos.

Nessa edição, a feira homenageia os Estados Unidos, país importador das frutas brasileiras, que está em crescimento no segmento e com potencial expansão de mercado.

“O papel da Expofruit é de aumentar as vendas das frutas regionais e os insumos dos produtores”, afirmou Luiz Roberto Barcelos (Foto: Alcivan Costa/Divulgação)

“O papel da Expofruit é de aumentar as vendas das frutas regionais e os insumos dos produtores”, afirmou Luiz Roberto Barcelos (Foto: Alcivan Costa/Divulgação)

“Os Estados Unidos é um comprador em potencial. Tem um mercado grande, temos a liberação fitossanitária e logística. Falta derrubar as barreiras tarifárias”, explicou o presidente do Coex.

O melão continua sendo o carro-chefe da fruticultura do Rio Grande do Norte. No ano passado, foram produzidas aproximadamente 200 mil toneladas da fruta, onde 50 % foi destinada ao mercado exterior. Com esse montante, circularam R$ 800 milhões. A expectativa é que o número de produção se mantenha em 2014.

No lançamento da feira, o gerente comercial nacional em frutas do grupo Pão de Açúcar, Renato Luiz Generoso, apresentou aos produtores presentes o cenário do consumidor brasileiro e do mercado, principalmente do melão. “Quanto melhor estiver o produto na origem, melhor ele estará na área de venda”, afirmou o gerente do Pão de Açúcar.

Representando a governadora Rosalba Ciarlini, o secretário do Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), Tarcísio Dantas, lembrou dos dois anos consecutivos de seca e reforçou a importância da fruticultura irrigada neste período.

“A fruticultura traz algum alento da produção. No PIB do RN, a agropecuária é responsável por 30%, de R$ 28 a 30 bilhões. Com esses dois anos de seca, deixou de injetar 46%, cerca de R$ 4 bilhões. A fruticultura é de suma importância econômica e deve continuar a ter mais força”, declarou Tarcísio.

O diretor técnico do Sebrae/RN, João Hélio Cavalcanti, disse que a instituição está trabalhando o mercado norte-americano com os produtores atendidos pelo Sebrae. “Depois desse um ano, adequamos às necessidades dos produtores nesta edição. Estamos trabalhando o mercado americano, mas é preciso ampliar. Esse é o nosso objetivo”, encerrou Cavalcanti.

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Fruticultores potiguares querem entrar no mercado norte-americano

Portal  No Ar:

Para ampliar o mercado da fruticultura nos Estados Unidos, deputados americanos virão ao Rio Grande do Norte para conhecer as plantações de melão. Essa é uma tentativa do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), para convencer os parlamentares que a importação do produto não prejudicará o mercado norte-americano.

Luiz Roberto Barcelos afirmou que o escoamento da produção de melão do Rio Grande do Norte seria feita pelo Ceará, pelo porto de Pecém. O porto cearense tem uma linha marítima para os Estados Unidos. O problema, segundo Barcelos, são os impostos cobrados para o produto entrar no país americano.“Os Estados Unidos é um comprador em potencial. Tem um mercado grande, já temos a liberação fitossanitária e logística. Falta derrubar as barreiras tarifárias”, explicou o presidente da Coex.

Foto: nominuto.com

Foto: nominuto.com

“Para exportar para os EUA, são 28% de pagamentos em tributos. Vamos conversar e explicar a eles [deputados] que a importação acontecerá no período de inter-safra americana, não haverá competição entre os produtos”, detalhou o empresário.

Luiz Roberto Barcelos completou afirmando que há um escritório de advocacia em Washington, capital norte-americana, que paralelamente, está tratando da entrada do produto cultivado no Rio Grande do Norte ao país.

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