Notícia publicada no portal No Ar:
Em 1º de janeiro de 2014, 80% da área urbana de Natal irá usufruir da tecnologia 4G, que passa por fase de implantação e ajustes para o pleno funcionamento. É o que exige a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na venda do leilão nacional de serviço e da rádiofrequência para que a tecnologia da quarta geração que irá funcionar por todo o país até 2016.
“Além de disponibilizar o serviço, fizemos um estudo técnico para identificarmos qual seria a radiofrequência ideal, já que é necessária uma muito alta, e detectamos a frequência de 2,6 gigahertz (GHz)”, explica o gerente geral da instituição no RN, Lívio Peixoto.
Como está em fase de implantação, a Anatel não foi informada de nenhum problema. Lívio acrescenta que “é impossível que 100% do território estadual tenha acesso a 4G, pelos fenômenos físicos, como reflexão”.
Porém, a instituição ficará atenta se a operadora irá fornecer normalmente e adequadamente a nova tecnologia, através de equipamentos de medição e com o que foi acordado com a operadora, que garante os direitos da empresa e do consumidor.
O gerente geral da Anatel no RN lista alguns dos problemas que podem ocorrer com a utilização do 4G no Estado. Ele também fala que o órgão não entra no mérito de escolher a tecnologia para aplicar o 4G.
“A saturação do uso das radiofrequências pode ser um dos problemas detectados, ou então, pela alta radiofrequência, esta será mais difícil de transpor obstáculos, como paredes. Quanto maior a radiofrequência, mais dificuldade terá para ultrapassar estruturas”, explica o gerente geral.
Para solucionar estes problemas, Lívio fala que a construção de mais torres, ou Herbs, em regiões da cidade. Mas essas edificações são barradas pela burocracia do estado, de ordem nacional, estadual e municipal.
“A construção de novas torres é a maior reclamação das operadoras, pelos empecilhos colocados pelos órgãos do município e ambientais”, declara Lívio.
Lívio atenta que os usuários que tiverem problemas com a 4G ou com outros serviços, devem procurar, primeiramente, a operadora para saber os motivos das falhas. Se não tiver resultados, devem buscar a Anatel que vai intermediar a situação e determinar a resposta ao consumidor até cinco dias.
“O papel da Anatel é de ser o intermediar do problema, fazer o papel de conciliador. Mas os usuários nem sempre tem razão, porque não lê o contrato que fechou com a operadora”, aponta Livio.
Para o futuro, Lívio crê que o 3G será ampliado para o interior do estado e que o sistema 4G também será ampliado. “É um anseio chegar na comunidade rural com o telefone móvel e também inserir a banda larga no interior”, prevê o gerente geral da Anatel.
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