Notícia publicada no caderno Natal da Tribuna do Norte:
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte possui 64% de seus domicílios rurais ligados a redes de abastecimento de água. São 450 mil pessoas, de um universo total de 703 mil habitantes com acesso ao atendimento com água tratada. Um dado importante, sobretudo em tempos de forte estiagem, segundo o qual o RN supera as demais unidades da Federação, como São Paulo com 54% e o Distrito Federal, 51%. Uma realidade que traz além de água para o homem do campo, qualidade de vida e a garantia da permanência em suas terras.
A água que atende as pessoas residentes no campo é proveniente de adutoras, por intermédio de derivações. O líquido é encaminhado aos mais de 500 distritos atendidos no Rio Grande do Norte. Um patamar desse nível exige visitas, permanente acompanhamento, diálogo constante e a possibilidade de treinar os moradores para que eles mesmos cuidem da manutenção da estrutura utilizada para o abastecimento dos povoados. A gestão pelos próprios moradores acontece em 47 comunidades atendidas e há mais de 50 em estágio de implantação, graças ao modelo de autogestão implantado pela Companhia de Águas de Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), repassando a esses povoados o encargo pela supervisão e operação do sistema próprio de abastecimento.
Notícia publicada na Tribuna do Norte:
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte possui 64% de seus domicílios rurais ligados a redes de abastecimento de água. São 450 mil pessoas, de um universo total de 703 mil habitantes com acesso ao atendimento com água tratada. Um dado importante, sobretudo em tempos de forte estiagem, segundo o qual o RN supera as demais unidades da Federação, como São Paulo com 54% e o Distrito Federal, 51%. Uma realidade que traz além de água para o homem do campo, qualidade de vida e a garantia da permanência em suas terras.
A água que atende as pessoas residentes no campo é proveniente de adutoras, por intermédio de derivações. O líquido é encaminhado aos mais de 500 distritos atendidos no Rio Grande do Norte. Um patamar desse nível exige visitas, permanente acompanhamento, diálogo constante e a possibilidade de treinar os moradores para que eles mesmos cuidem da manutenção da estrutura utilizada para o abastecimento dos povoados. A gestão pelos próprios moradores acontece em 47 comunidades atendidas e há mais de 50 em estágio de implantação, graças ao modelo de autogestão implantado pela Companhia de Águas de Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), repassando a esses povoados o encargo pela supervisão e operação do sistema próprio de abastecimento.
Em cada um deles é criada uma ‘Comissão da Água’ e um representante local é escolhido e treinado para operar e gerenciar o projeto, incluindo pagar mensalmente a empresa que fornece o líquido, manter o sistema de distribuição, cortar o fornecimento de consumidores em inadimplência e fiscalizar possíveis irregularidades. Tudo isso firmado em contrato. Trata-se de trabalho que concede responsabilidade e permite um contato direto entre a empresa estadual de saneamento e a comunidade rural. “É como se funcionasse uma pequena Caern dentro da comunidade”, explica Maria Laélia Lira, assessora de Saneamento Rural da Companhia. Muito ainda irá avançar, de acordo com Laélia. O RN irá começar a discutir melhorias para seu sistema de saneamento rural, inclusive o tema está entre os assuntos da pauta da próxima reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
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