Deu na editoria de Natal da Tribuna do Norte:
A audiência entre representantes da Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), na última quarta (29), terminou sem consenso entre as partes. Na reunião que foi realizada no Tribunal de Justiça na tarde de ontem os gestores municipais mostraram que seguem de forma intransigente, renegando as reivindicações dos servidores.
Desta forma, a greve deflagrada desde o último dia 2 continua com grande mobilização e adesão da categoria. Os trabalhadores que aguardavam na Praça dos Três Poderes o resultado da audiência ficaram ainda mais determinados à lutar pelas reivindicações.
Ainda no final da tarde de ontem, os servidores do SAMU Natal decidiram, em assembléia, aderir ao movimento grevista. A partir de hoje (30), 42% das unidades móveis permanecem em atividade, correspondendo a duas ambulâncias para socorro e outras três para remoção simples de paciente, de um total de 12 disponíveis. Os grevistas frisam ainda a permanência de um percentual acima do mínimo predeterminado pela Lei de Greve, equivalente a 30%.
Entre as reivindicações desses trabalhadores estão o adicional noturno digno, já que, de acordo com o Sinsenat, a Prefeitura cortou 80% deste adicional e melhores condições de trabalho também consta na pauta de reivindicações desses servidores.
Hoje, dia 30, pela manhã, os servidores realizarão uma nova atividade, na Câmara dos Vereadores, buscando apoio dos vereadores ao movimento grevista. Na próxima terça-feira, dia 4, os servidores acamparão em frente à Prefeitura do Natal como forma de pressionar os gestores municipais para o atendimento das reivindicações.
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Notícia publicada no portal JH
A partir de hoje, 30 de agosto, os servidores do Judiciário Federal paralisarão as atividades durante 48 horas. Para anteceder o movimento, os servidores realizaram, nesta manhã, um ato unificado com a presença dos servidores dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) e Eleitoral (TER), além da Justiça Federal, Ministério Público da União e outras categorias do serviço público federal. O protesto foi realizado durante visita do ministro João Oreste Dalazen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que veio à capital instalar o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (JTe-JT).
Apesar de algumas categorias do funcionalismo público terem aceitado a proposta de reajuste de 15,8% escalonado em três anos, os servidores do Judiciário estão irredutíveis e pretendem intensificar o movimento. A intenção é forçar uama negociação com o Executivo em virtude da aprovação do Plano de Cargos e Carreiras da categoria ou a construção de uma proposta que reponha as perdas salariais referentes a seis anos sem reajustes.
De acordo com a coordenadora executiva do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do RN (Sintrajurn), Silvana Gruska, a paralisação é necessária em virtude da intransigência do Governo Federal. “Não existe nenhuma categoria que esteja há seis anos sem nenhum tipo de reajuste como é o nosso caso. O Legislativo e o Executivo tiveram, mas nós não. De 2006 até hoje, a inflação foi de cerca de 32% e nós estamos, durante todo este tempo, com os salários congelados”, ressalta Silvana Gruska.
A luta dos trabalhadores é pela aprovação do PCS, pois desta forma, as perdas salariais acumuladas nos últimos seis anos, seriam repostas. “Os servidores do Congresso Nacional, por exemplo, tiveram reajuste no ano de 2010 e agora receberão também os 15,8% propostos pelo Governo sem nem precisar fazer greve. Enquanto isso, nós estamos lutando pela aprovação do nosso plano desde 2009 e ainda não tivemos nada”, critica a coordenadora executiva do Sintrajurn.
Preocupada com o rumo que o movimento está tomando, Silvana Gruska questiona o interesse do enfraquecimento de órgãos fiscalizadores e investigadores como o Ministério Público da União (MPU) e a Polícia Federal estejam enfraquecidos. “A quem interessa que o MPU, a PF e os demais órgãos do Judiciário estejam enfraquecidos? A resposta está nos casos de corrupção, como os mensalões”, enfatiza a coordenadora.
Durante o movimento, os servidores conseguiram uma audiência com o presidente do TST, João Oreste Dalazen. Na ocasião, ele declarou ser solidário ao movimento, porém, na visão dos grevistas, o ministro não demonstrou compromisso com a causa.
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