Servidores do Instituto Técnico de Polícia deflagram greve

23 de agosto de 2012

Deu na editoria de Polícia do portal Nominuto.com:

Os servidores do ITEP aprovaram no início da noite desta quarta-feira (22) que farão uma greve por tempo indeterminado, para iniciar no dia 3 de setembro, primeiro dia útil do mês seguinte. A decisão aconteceu ao final de um dia cheio de mobilizações, dentro da paralisação de 24 horas que iniciou às 7h de hoje, porque o Governo do Estado não deu qualquer sinalização para o diálogo, apesar das insistentes tentativas feitas pelos representantes da categoria, o SINPOL/RN.

Foto: nominuto.com

A categoria lotou a galeria da Assembleia Legislativa pela manhã e a diretoria do SINPOL conversou com deputados da oposição e situação, sensibilizando-os para o intermédio junto ao Governo, no sentido que concluíssem logo as análises com relação ao Anteprojeto que criará a Lei Orgânica e Estatuto do órgão. Além de receber apoio de vários parlamentares (Márcia Maia, Walter Alves, Hermano Morais, Gilson Moura), o líder governista, Getúlio Rêgo, e o colega de bancada, Leonardo Nogueira, ficaram de dar retorno até o final da tarde à categoria, mas não o fizeram, diante do silêncio dos representantes do Governo.

O Sindicato observa que de certa forma isso já era esperado, porque pela manhã Rêgo telefonou ao consultor-geral do Estado, José Marcelo, que reafirmou que não teria prazo a dar para a conclusão de seu parecer. Ele chegou a dizer ainda que enviaria novamente o documento ao ITEP, gerando mais revolta na categoria, visto que o documento já foi analisado pela assessoria jurídica do órgão diversas vezes. Getúlio telefonou ainda para o secretário chefe da Casa Civil, Anselmo de Carvalho, que ficou de conversar com Marcelo e dar retorno, o que não aconteceu, em clara demonstração de descaso com os servidores.

IMPORTANTE
Com o fim da paralisação de 24 horas, o atendimento volta à normalidade a partir das 7h desta quinta-feira (23). Já no caso da greve por tempo indeterminado, após iniciada, os servidores deliberaram que o retorno ao trabalho dependerá não mais da apresentação de prazo para a conclusão do parecer ao anteprojeto. O fim da greve estará condicionado ao fechamento das negociações com o SINPOL e ao encaminhamento do projeto à AL.

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Residentes do HWG entram em greve por falta de pagamento

Notícia do Portal JH:

Os 12 médicos residentes que atuam no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG) entraram em greve desde a noite desta terça-feira (21). Os médicos decidiram

Residentes que atuam no Walfredo recebem bolsa de R$ 2,3 mil para 60h/semanais. (Foto: José Aldenir)

paralisar as atividades referentes aos plantões noturnos e de finais de semana, pois esperam há mais de um mês pelo repasse do pagamento referente à bolsa que deveria ser realizado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap).

O médico residente, tanto o R1, aquele que está no primeiro ano de residência, quanto o R2, que está no segundo ano, que atua no Walfredo Gurgel recebe uma bolsa no valor de R$ 2.338,06, para trabalhar 60 horas semanais, no entanto, na prática essa carga horária ultrapassa às 80 horas semanais. Os médicos residentes cooperam com os médicos nas cirurgias eletivas, plásticas, vasculares, torácicas, politrauma e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com Marcos Oliveira Schots, médico residente R1, as cirurgias estão acontecendo normalmente, pois a greve não tem causado transtorno à população, apenas sobrecarregado o corpo clínico que não dispõe, durante os plantões, do auxilio dos médicos residentes.  Ele conta que durante o dia, a atividade desempenhada pelos residentes não foi alterada.

“O pagamento está atrasado há mais de um mês e, infelizmente, está é uma prática recorrente. Diante da situação irregular de pagamento decidimos entrar em greve durante os plantões como forma de pressionar o Governo a regularizar a situação. Os residentes R1 ainda não sofreram tanto com isso, mas os R2, no início deste ano, já passaram mais de três meses sem receber o pagamento referente à bolsa, por isso que fomos menos tolerante e paralisamos”, destacou.

Caso o pagamento não seja efetuado nos próximos dias, o médico residente não descartou a possibilidade de paralisar o serviço por completo. “Este não é nosso objetivo, pois além de não querermos prejudicar a população, não queremos prejudicar a nossa residência. Mas, caso não seja pago, iremos nos reunir novamente para analisar outras estratégias para forçar o Governo a pagar”, afirmou o médico residente, Marcos Oliveira.

Marcos conta que os médicos residentes que trabalham no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) estão com o pagamento da bolsa em dia, já que a fonte do recurso é federal, mas no Hospital João Machado, os residentes, que também recebem a bolsa pela Sesap, já receberam o pagamento da bolsa.

A assessoria de imprensa da Sesap informou que a ordem bancária já foi emitida desde o dia 1º de agosto e que a única pendência é a liberação pela Secretaria de Estado de Planejamento e das Finanças (Seplan), que é a responsável por fazer a liberação junto ao banco. A reportagem tentou contato com a Secretaria de Planejamento a respeito da liberação do pagamento, mas não obteve resposta.

Enquanto isso, a situação no Hospital Walfredo Gurgel permanece a mesma. Dezenas de pacientes espalhados pelos corredores do hospital a espera de atendimento. Na manhã desta quarta-feira (22), 85 pacientes estavam acomodados em macas pelo corredor, destes, 42 eram oriundos do interior do RN. 36 pacientes, destes 24, mais de 65% oriundos de municípios do interior, aguardavam na ortopedia por transferência. Além disso, 27 pacientes estavam precisando de UTI na manhã de hoje, sendo que 18 advindos do interior. Os números apesar de alarmantes estão dentro do esperado, já que semana passada, em apenas um dia, foi registrado 112 pessoas espalhadas pelo corredor do Walfredo.

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