Terceirizados da Saúde podem entrar em greve em Natal
8 de agosto de 2012
Deu no caderno natal da Tribuna do Norte:
Domingos Ferreira, presidente do SIPERN. (Foto: sipern.org.br)
Parte dos servidores terceirizados para a prestação de serviços na rede estadual de Saúde realizaram paralisação de advertência na manhã desta quarta-feira (8). Os funcionários reclamam de suposto atraso nos pagamentos por parte do Governo do Estado e, por isso, realizaram as paralisações no hospital Walfredo Gurgel e Santa Catarina. Os profissionais podem entrar em greve na segunda-feira (13).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do estado (Sipern), Domingos Ferreira, o Governo ainda não teria realizado o repasse referente ao pagamento à empresa SAFE, que tem contrato para locação de mão-de-obra para a higienização, lavandeira, serviço de maqueiros e manutenção de equipamentos nos hospitais.
“O problema é recorrente e é por isso o protesto. Há pessoas que não receberam saíram de férias em maio e estão sem os salários. Queremos providências”, disse o sindicalista.
Ainda segundo o presidente do Sipern, há aproximadamente 800 funcionários na mesma situação e, até as 19h de ontem (7), que seria o último dia para o pagamento, os repasses à empresa não foram efetuados. Por isso, há a possibilidade de paralisação.
O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do estado (Sindsaúde) afirmou que já ficou definido que os profissionais irão cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira devido ao atraso de salários. As assembleias, de acordo com o Sindsaúde, ocorreram durante as paralisações de advertência e está sendo respeitada a lei de greve.
O sindicato afirma que o atraso dos salários é recorrente e a empresa alega que o problema é uma dívida que o Governo deixou em 2010, que impede o pagamento dos salários. Segundo o Sindsaúde, os trabalhadores também estão há dois anos sem receber as férias e os problemas já foram discutidos na Procuradoria Regional do Trabalho, sem solução.
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