Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Valor da cesta básica sobe 12,48% em Natal

7 de fevereiro de 2013

Notícia publicada no portal G1 RN:

O valor da cesta básica em Natal subiu 12,48% em janeiro, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com esse aumento, a cesta básica passou a custar R$ 269,56 na capital do Rio Grande do Norte. No ano, ainda de acordo com a pesquisa, a variação alcança 26,18%.

Dos doze produtos pesquisados, oito apresentaram aumento: tomate (75,96%), farinha de mandioca (36,50%), banana (21,21%), feijão (17,97%), óleo de soja (4,92), pão francês (3,68%), manteiga (3,45%) e o café (2,27%). Quatro apresentaram redução: arroz (-2,79%), açúcar (2,02%), leite (-1,73%) e a carne (-0,54%).

Salário mínimo necessário

Tomate foi o que mais sofreu reajuste em Natal, segundo Dieese: 75,96% (Foto: Pedro Santana/EPTV)

Tomate foi o que mais sofreu reajuste em Natal, segundo Dieese: 75,96% (Foto: Pedro Santana/EPTV)

Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário. Para janeiro de 2013, o valor calculado corresponde a R$ 2.674,88 ou aproximadamente 3,94 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678. Em dezembro de 2012, o mínimo necessário chegava a R$ 2.561,47 (4,12 vezes o valor vigente), e em janeiro de 2011, o piso nacional deveria atingir R$ 2.398,82 ou 4,40 vezes o mínimo à época, R$ 545.

Considerando uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças, sendo que estas crianças consomem o equivalente a um adulto), o custo da cesta básica, para o sustento dessa mesma família durante o mês de novembro, conforme calculado pelo Dieese, foi de R$ 808,68, contra os R$ 718,95 no mês de dezembro de 2012. O custo do mês de janeiro é aproximadamente a 1,19 vezes o salário bruto de R$ 678.

Para comprar o conjunto de produtos alimentícios essenciais, o trabalhador que recebe salário mínimo na capital potiguar, precisou trabalhar 87 horas e 28 minutos, contra 84 horas e 46 minutos necessárias no mês de dezembro 2012. Em relação a janeiro de 2012, a jornada exigida era menor, já que naquele mês eram necessárias 75 horas e 34 minutos.

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