O sertão está verde, mas não é inverno. É o que os entendidos chamam de seca verde. Para o sertanejo, período de grande preocupação. Vai faltar água para beber.
E já falta em Luis Gomes (distante 442 quilômetros de Natal) e Antônio Martins (cerca de 375 km da capital) para todos os outros afazeres também. Dentro deste contexto, é muito importante a construção de cisternas nas residências.
Estas cisternas, financiadas pelo Banco Mundial ou/Governo Federal, armazenam a água da chuva para o sertanejo beber durante o período de estiagem: seca.
Esta semana, a governadora Rosalba Ciarlini, que é pediatra, assinou convênio, em Caicó (cidade seridoense à 256 quilômetros de Natal), para construir 2.800 cisternas em 55 municípios do Rio Grande do Norte.
As cisternas serão financiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e as obras serão feitas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac).
A Seapac é presidida pelo bispo dom Heitor de Araújo Sales, que vai gerenciar a aplicação de 4,7 milhões na construção das 2,8 mil cisternas em 55 municípios do RN.
Resolve? Não. Mas ameniza. As pessoas que já tem a cisterna, dizem que sem elas hoje estariam passando sérias dificuldades para ter acesso à água.
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