Coluna do Barbosa

Carlos Alberto Barbosa é jornalista, natural de Natal (RN), formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desde 1984. É ainda autor do blogdobarbosa e assina uma coluna no portal Nominuto.com​

A semelhança entre o Papai Noel e a “Ponte para o Futuro” de Temer

18 de dezembro de 2016

O brasileiro caiu literalmente na história da carochinha. Assim como o Papai Noel, que tem uma origem muito mais comercial – a figura de um velhinho com roupa vermelha e branca foi criada e difundida pela publicidade da Coca-Cola no século XIX -, o programa intitulado “Ponte para o Futuro”, do governo Temer, não passa de um engodo. E o pior, tudo começou com um golpe.

Senão vejamos; Dilma não cometeu crime algum, não enriqueceu ilicitamente, não recebeu propina e foi, em nome do “conjunto da obra” golpeada pelo Congresso Nacional. Os que a afastaram e assumiram o poder há seis meses estão, a cada semana, mais complicados (pelo conjunto da obra) e denunciados por receber propina entre outras coisas. Michel Temer que assumiu à Presidência já fez muito mais do que as pedaladas fiscais que diziam ser crime dela [Dilma] e que todos os presidentes  anteriores fizeram e ninguém, absolutamente ninguém diz ou faz nada.

Fato é que a popularidade de Temer está em queda livre. O governo do presidente Michel Temer foi avaliado como ruim ou péssimo por 46% dos brasileiros entrevistados na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, divulgada na sexta-feira (16). O percentual de pessoas que consideram o governo regular é de 35% e os que avaliaram como ótimo ou bom somam 13%. Outros 6% não sabem ou não responderam. Entre os entrevistados, 26% aprovam a maneira do presidente Temer governar e 64% desaprovam. E ainda: entre os entrevistados, 34% consideram a gestão de Temer pior do que a de Dilma, contra 31% da pesquisa anterior.

Como se observa, Papai Noel e Ponte para o Futuro são criações publicitárias para ludibriar o consumidor e o eleitor, no caso, que foi as ruas pedir o “Fora Dilma”. Estas mesmas pessoas começam a enxergar agora que Temer foi um engodo golpista. Além de popularidade, Michel Temer perde credibilidade.

Lembro que há um ano e três meses, quando a aprovação de Dilma estava em 7%, Temer disse: “ninguém vai resistir três anos com esse índice baixo.” Hoje, a aprovação de Temer está em 13%. Se continuar caindo, Temer terá de lutar não pela reforma da previdência, mas pelo próprio mandato.

A conferir!

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