Calamidade no sistema penitenciário: Tropa da Força Nacional chega ao RN para reforçar segurança

18 de março de 2015
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Após os ataques a ônibus em Natal e Região Metropolitana e a série de motins que eclodiram nas principais unidades prisionais do Rio Grande do Norte, a cúpula da segurança pública estadual está sob alerta por tempo indeterminado.

Representantes de todos os segmentos da força de segurança estão reunidos no Gabinete de Gestão Integrada, (GGI), no Centro Administrativo por onde monitoram a situação nas unidades prisionais e acompanham a movimentação nas ruas da capital potiguar por meio das câmeras de vigilância instaladas na cidade.

Ao todo, 215 homens atuarão no Rio Grande do Norte para conter crise no sistema penitenciário. (Foto: Ney Douglas)

Ao todo, 215 homens atuarão no Rio Grande do Norte para conter crise no sistema penitenciário. (Foto: Ney Douglas)

Na última terça-feira (18), 215 homens da Força Nacional chegaram a Natal para o trabalho de reforço ao sistema prisional.  A tropa vai atuar nos principais presídios da região metropolitana da capital potiguar. O governador Robinson Faria solicitou ajuda após audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que autorizou a vinda das tropas. Além dos militares, foram disponibilizados dois helicópteros e 25 viaturas. A medida também faz parte do decreto de situação de calamidade do sistema penitenciário do RN, instaurado na ultima segunda-feira (16).

Militares da Força Nacional trouxeram um carregamento de armas letais e não-letais e equipamentos. (Foto: Emanuel Amaral)

Militares da Força Nacional trouxeram um carregamento de armas letais e não-letais e equipamentos. (Foto: Emanuel Amaral)

A presença dos agentes da Força Nacional está estipulada em 180 dias. Ontem, em dois voos, desembarcaram 139 homens. Além destes, o RN também recebeu um comboio de Maceió no final da tarde. Desembarcaram em um avião Hercules da Força Aérea Brasileira, que comporta até 10 toneladas e transporta 90 passageiros. Além das tropas, as aeronaves trouxeram veículos e equipamentos para contenção eventuais rebeliões nas unidades prisionais.

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