Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Cesta básica fica mais cara em Natal a partir de outubro, aponta Dieese

7 de novembro de 2013

Notícia publicada no portal G1 RN:

Em outubro, o preço do conjunto de itens que compõem a cesta básica de alimentos subiu 0,79% em Natal, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (7) . No ano, a cesta básica na capital do Rio Grande do Norte acumula alta de 10,95% e a variação nos últimos doze meses alcança 7,57%.

Dos doze produtos pesquisados sete tiveram aumento: carne (3,95%), banana (3,26%),
leite (2,69%), café (1,60%), açúcar (1,06%), manteiga (0,79%) e tomate (0,64%). Quatro
apresentaram queda: feijão (-10,95%), óleo (-1,60%), pão (-0,59%) e farinha de mandioca (0,53%). O arroz permaneceu estável.

Carne puxou aumento da cesta básica em Natal em outubro, segundo Dieese (Foto: Divulgação)

Carne puxou aumento da cesta básica em Natal em
outubro, segundo Dieese (Foto: Divulgação)

Segundo a pesquisa, para comprar o conjunto de produtos alimentícios essenciais, o trabalhador que recebe salário mínimo na capital potiguar precisou trabalhar 86 horas e 16 minutos, contra 85 horas e 36 minutos necessárias no mês de setembro 2013. E em outubro de 2012, o tempo de trabalho comprometido naquele período somava 87 horas e 26 minutos.

O Dieese apontou ainda que em outubro o custo da cesta básica em Natal comprometeu 42,62% do salário mínimo líquido – após o desconto equivalente à Previdência Social. Ligeiramente superior ao exigido no mês de setembro, quando correspondeu a 42,29%. Em outubro de 2012 a parcela do salário mínimo líquido gasto com os gêneros alimentícios comprometia 43,19%.

Salário mínimo necessário

Com base no valor apurado para a cesta e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário. Para outubro de 2013, o valor calculado corresponde a R$ 2.729,24 ou aproximadamente 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678. Em setembro de 2013, o mínimo necessário chegou a R$ 2.621,70 (3,87 vezes o valor vigente), e em outubro de 2012, o piso nacional deveria atingir R$ 2.617,33 ou aproximadamente 4,21 vezes o mínimo à época, R$ 622.

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