SustentHabilidade

Jean-Paul Prates é advogado e economista. Especialista em energias e recursos naturais. Foi secretário estadual de energia do RN (2007-2010). Senador-Suplente de Fátima Bezerra (RN). Presidente do CERNE e do SEERN. Trabalha e investe em projetos relacionados a energia renovável, petróleo/gás, infra-estrutura e sustentabilidade. LinkedIn: jpprates.

Chesf enfrenta problemas no licenciamento ambiental de projetos no RN e na BA: eólicas prontas não terão como escoar produção

14 de junho de 2012

Matéria do Jornal da Energia reporta que a Chesf já fala em atraso de um ano para ICGs que ligarão parques eólicos do RN e da BA ao sistema nacional. Segue a íntegra da reportagem de Luciano Costa (Jornal da Energia).

“As centrais de conexão compartilhada (ICGs) que farão a conexão de parques eólicos no Rio Grande do Norte e na Bahia à rede estão com atrasos devido ao licenciamento ambiental. Com isso, usinas que deveriam entrar em operação em julho deste ano estão sem previsões de quando poderão gerar. A Chesf, que é responsável pela construção das unidades de transmissão, enfrenta problemas no licenciamento ambiental das instalações. O Jornal da Energia apurou que agentes a par do assunto já receberam aviso da estatal de que o atraso deve ser de aproximadamente um ano.

Assim, parte das usinas que venderam energia no primeiro leilão exclusivo para a contratação de eólicas, promovido pelo governo em 2009, deve conseguir agregar a produção ao sistema somente em 2013. Enquanto isso, a Chesf tem se reunido com os responsáveis pelas usinas e com os órgãos ambientais para tentar acelerar o processo.

Apesar do problema para a rede, os investidores, a princípio, não seriam prejudicados,. Uma vez que comprovem que estão preparados para operar, receberão normalmente as receitas a que têm direito. Mas, contrariando a aparente tranquilidade, uma empresa conta que há, sim, prejuízos inesperados com o entrave das ICGs. Uma dessas questões envolve os acordos de operação e manutenção das usinas. “Cuidar de um parque parado é diferente (de um que está funcionando). É (mais) difícil, então tenho que fazer uma nova forma de contrato”, explica a fonte.

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) estima que 636MW em usinas no Rio Grande do Norte e na Bahia serão afetadas pelo atraso das ICGs. A questão será discutida em breve na Aneel, que abriu processo sobre o assunto e sorteou como relator o diretor Romeu Rufino.” JE/14 de Junho de 2012 – 18:45

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