Cirurgião plástico está preso em delegacia do RN

14 de agosto de 2012

Deu no caderno Natal da Tribuna do Norte:

O ex-cirurgião plástico paulista Denísio Marcelo Caron, que foi preso na noite de sábado (11), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 174 da BR-101, próximo ao posto de fiscalização da Secretaria Estadual de Tributação, na localidade de Caraú, em Canguaretama, encontra-se aprisionado numa cela comum com outros 19 presos, no Centro de Triagem do conjunto Pirangi, na Zona Sul de Natal.

Marcelo Caron responde pelas mortes e lesão corporal de pacientes que foram cirurgiadas por ele. (Foto: vcartigosenoticias.com)

Natural de São José do Rio Preto, Marcelo Caron, 49 anos, morava desde 2007 na rua do Sol, 2ª Travessa, da praia de Pipa, em Tibau do Sul e, agora, aguarda apenas a movimentação da polícia de Goiás, onde responde pelas mortes e lesão corporal de pacientes que foram cirurgiadas por ele, a fim de que seja transferido para o sistema prisional daquele estado.

O delegado Vanderley Pereira Alves que estava na Delegacia de Plantão da Zona Sul, foi quem lavrou o auto de prisão contra o ex-médico Marcelo Caron, que foi conduzido até a DP depois de sua prisão, ocorrida às 23h30, pelo inspetor da PRF Jaci Pereira Brito. Caron foi detido numa barreira de rotina da PRF, ao conduzir o automóvel Gol, de placa MYB-6758.

Na DP da Zona Sul, Caron apresentou-se como bacharel em Direito, mas não comprovou a graduação, bem como um diploma de médico, expedido pela Faculdade de Medicina de Vassouras (Fundação Educacional Severino Sombra), interior do Rio de Janeiro, datado de 17 de junho de 1988.

Caron já havia sido condenado a 30 anos de prisão em 2009 e vinha respondendo em liberdade até esgotar os recursos judiciais pela morte de duas pacientes. Mas, sua prisão agora, decorreu de um mandado de prisão por lesão corporal, expedido em 15 de março deste ano pelo juiz Alessandro Pereira Pachedo, da  9ª Vara criminal de Goiás, e que tem validade até 23 de outubro de 2017.

Em fevereiro, Caron foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de lesão corporal. O réu ainda terá de pagar indenização no valor de R$ 10 mil a uma paciente. O ex-médico é suspeito de provocar a morte de seis pacientes – quatro em Goiás e duas no Distrito Federal. Ele foi processado 25 vezes na Justiça de Goiás e ainda possui quatro processos por homicídio, um por estelionato, além das 19 acusações por lesão corporal.

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