Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Comida típica potiguar é alvo de pesquisa nutricional

19 de março de 2013

Notícia publicada no portal G1 RN:

A iguaria potiguar ginga com tapioca, um dos mais tradicionais pratos do RN, foi alvo de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Departamento de Nutrição analisou a receita, que tem como base a goma de mandioca e o peixe frito, para descobrir o valor nutricional do prato. De acordo com a pesquisa, a receita é fonte de proteínas e carboidratos.

O estudo também descobriu a origem do alimento, que é genuinamente potiguar. “Fomos a campo e descobrimos que a origem dessa comida está intimamente ligada à cultura potiguar. Quando as pessoas comem, lembram da infância, por exemplo”, defendeu Rebeka Fernandes, também estudante de nutrição.

Ginga com tapioca. (Foto: tribunadonorte.com.br)

Ginga com tapioca. (Foto: tribunadonorte.com.br)

“A tapioca é uma fonte de carboidratos e o peixe é a fonte proteica. Esses dois alimentos se complementam, não só no paladar, mas também do ponto de vista nutricional”, explicou Natalie Dantas, estudante de nutrição.

O prato agrada o paladar dos turistas. “Eu vim de Chapecó, em Santa Catarina, para comer esta iguaria. É muito saborosa. Está aprovada”, disse o turista Aruanã Alcoforado.

De acordo com a pesquisa, o ideal é consumir o prato feito na hora e com moderação. “É um prato que tem entre 500 e 600 calorias  portanto, uma preparação com alto valor calórico. Não se deve deixar de comer, já que é um patrimônio cultural do estado, mas devemos consumir com moderação”, frisou Natalie Dantas.

O ponto turístico de Natal mais visitado para o consumo da ginga com tapioca é o mercado da Redinha, praia da zona Norte de Natal.

Segundo Ivanize Januário, que vende o produto, a ginga com tapioca foi criada pelo pai dela, há mais de 50 anos, aproveitando os peixes pequenos que vêm na rede de arrasto dos pescadores, geralmente descartados. “Meu pai viu aqueles peixinho gingando e disse: me dê aqui essa ginga que eu vou fritar pra vender com tapioca.  E assim foi feito”, lembrou Ivanize.

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