Cultura Livre

Magna Costa é apaixonada por pessoas, leitura, locais, história, música, triathlon, vida saudável, natureza, urbanidade e todos os aspectos que embalam a cultura dos povos, raças e nações sintonizando o passado e o presente. Cidadã Brasiliense residente na bela cidade de Natal.

CORES!

18 de março de 2016

Quero ter liberdade de andar em cores, ou sem cores…

Quero vestir meu preto, e não tê-lo rotulado como de luto patriótico,

É o meu básico, clássico e alternativo, é a minha ausência de cor

Quero vestir meu vermelho encarnado, e não tê-lo ameaçado como esquerda partidária,

É o meu sensualizar, porque sou mulher e posso sair de vermelho em alma, roupa e batom.

Quero vestir meu verde e amarelo, e não tê-lo diminuído como “coxinha”,

É o meu manto sagrado de brasileira, é o brasão que me define amante do meu país, e de todos os brasileiros independente de convicções, partidos políticos, credos, raça e momentos.

Quero cores, ausência de cores!

Quero usar o meu branco, e não tê-lo condicionado ao réveillon ou ritual religioso,

É a minha alma, minha calma, minha luz isenta de cor.

Quero usar o nude, e não tê-lo saborizado como “cor sem sal” ,

É o meu ton-sur-ton iluminando a memória da minha pele

Quero usar o cinza, e não tê-lo discriminado como mórbido, ou poeticamente como sem graça.

É o meu outono de minh’a alma, é a minha cor mais não cor

Quero cores, ausência de cores!

Quero revestir o meu rosa, e não tê-lo enquadrado como feminino,

É o it feminino, masculino, é o meu indefinível.

Quero revestir o azul, e não tê-lo padronizado com masculino,

É o it masculino, feminino e como bem definido por outrem “azul porque azul é cor e cor é fé menina”

Quero revestir o simples e ousado vinho, e não tê-lo como fashion marsala,

É o meu Diva, o excêntrico, o inverno, o forte.

Quero cores, ausência de cores!

Quero que meu estilo não seja, enquadrado em “hashtag” de partidos políticos e atitudes ameaçadoras que mediocremente se perderam e se distanciaram da colorimetria e não olham mais o vestir gracioso da alma humana, transformaram o meu vestir, o seu vestir, o nosso vestir  em verdadeiros “apartheids” do cárcere cruel de alheias  convicções.

Quando eu estiver a sua frente enxergue a minha pintura íntima,  o meu estado de espírito, que usa, veste e reveste cores e ausência de cores, sempre com o meu melhor sorriso!

Escrito por Magna Costa

 

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