Querido Focinho

Neli Terra é jornalista dos setores jurídico e energético (renováveis, O&G), apresentadora e diretora de TV, mãe, madrasta, esposa, filha, irmã. Gaúcha. Movida por desafios.Andarilha por natureza. Apaixonada pelos animais, sonha com um mundo onde todos convivam com respeito e harmonia.

Empresa potiguar de gás quer expandir número de clientes residenciais

23 de março de 2012

A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) pretende investir R$ 6,6 milhões na rede de gasodutos no Rio Grande do Norte em 2012. A intenção é que os investimentos sejam para a capital do estado e a cidade de  Mossoró (distante a 275 Km de Natal), onde serão  cerca de 13 quilômetros de dutos a serem implantados no Estado durante o ano.

Fernando Dinoá, diretor-presidente da Potigás

Fernando Dinoá, diretor-presidente da Potigás (Foto: Elisa Elsie)

De acordo com o diretor presidente da Potigás, Fernando Dinoá, o foco da expansão será nos clientes residenciais. Atualmente são cerca de 3 mil clientes desse gênero. A pretensão é chegar os 5,2 mil até o final do ano.

A atual gestão também tem plano de revitalizar o consumo do Gás Natural Veicular (GNV). Depois do frisson da conversão de veículos na década passada, o consumo desse tipo de combustível está em franca queda nos últimos anos.

No Rio Grande do Norte, o consumo diário de GNV era de 179 mil metros cúbicos em 2010. Em 2011, o consumo baixou para 160 mil metros cúbicos por dia. A média nacional também está em declínio. Eram comprados 5,8 milhões de metros cúbicos por dia em 2010. No ano passado, esse número baixou para 5,7 milhões.

Para o dirigente da companhia de gás do Estado, o advento dos carros flex e o preço de operacionalização dos postos com GNV – repassados para o consumidor final – foram motivos para o desinteresse dos brasileiros por esse tipo de combustível.  “Vamos tentar implementar um programa de incentivo fiscal ao GNV”, informou Fernando Dinoá. As convertedoras também seriam beneficiadas. “ O GNV é 46% mais econômico que a gasolina e 55% mais econômico que o álcool”, completou.

Gás no novo aeroporto

No mês de fevereiro deste ano, o diretor presidente da Potigás entregou para o diretor executivo do consórcio Inframérica (concessionário do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante) um projeto para levar gás natural até o novo aeroporto.

A companhia espera resposta do consórcio para dar o próximo passo no projeto. “A Potigás agora está no aguardo dos dados para fazer o estudo de viabilidade técnica”, disse. Segundo Fernando Dinoá, o projeto pode custar entre R$ 2 e R$ 3 milhões. “O valor vai variar de acordo com o material usado, a distância e a demanda”.

O duto para o terminal aeroportuário poderá ser iniciado a partir de dois pontos de entrega (city gates) em cidades próximas:  Ielmo Marinho ou Macaíba. A escolha ficará por conta do consórcio.

Conforme Dinoá, o gás poderá ser usado para geração de energia, para uso em estabelecimentos alimentares, ar refrigerado dentre outras funções. O duto do aeroporto também beneficiará os empreendimentos do seu entorno.

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