Confira na Tribuna do Norte:
Cinthia Lopes
editora
Não foi desta vez que o fantasma do “maracanazo” conseguiu repertir o terror de 1950. O Uruguai foi despachado para casa sem enfrentar o Brasil e este já tem outro bicho-papão para espantar nesta sexta-feira . Mesmo assim, os fãs de futebol e de uma boa história esportiva ainda vão sentir a ‘passagem’ desta que foi considerada a maior tragédia do futebol brasileiro. É que o documentário “Dossiê 50: Comício a favor dos náufragos”, do jornalista e escritor Geneton Moraes Neto, será exibido em Natal dentro do CineFoot – Tour Copa do Mundo. A mostra exibida nas 12 cidades-sedes da Copa, desembarca hoje a Natal com oito produções recentes sobre futebol. As exibições acontecem nesta quarta-feira (2) e quinta-feira (3), no auditório do Sesc Centro (Cidade Alta). A entrada é franca e as sessões em ambos os dias começam às 16h.
‘Dossiê 50: comício a favor dos náufragos’ traz entrevistas com todos os onze jogadores que entraram em campo naquela Copa de 50. Além dele, vale conferir outras histórias empolgantes como ‘1958, O ano em que o mundo descobriu o Brasil’ (RJ), a história do primeiro título mundial do futebol brasileiro contada pelos próprios protagonistas. ‘Gaúchos canarinhos’ (RS), sobre a história da camisa amarela da seleção brasileira de futebol criada pelo gaúcho Aldyr Schlee. ‘O primeiro João’ (RJ) narra história curiosa de mané Garrincha e revela a origem do apelido “João” que ele dava a todos os seus marcadores em campo. Também estão na programação os documentários ‘Mauro Shampoo – jogador, cabeleireiro e homem’ (RJ); ‘Looking for Rio’ (França); e ‘O pai do gol’ (SP). O CineFoot é um festival competitivo e há cinco anos se dedica a exibir produções audiovisuais que tem o futebol como tema principal. É a única mostra competitiva do Brasil e América Latina dedicada exclusivamente ao tema. A mostra tem direção de Antônio Leal, responsável também seleção dos filmes que integram a mostra nas 12 cidades-sedes do mundial. O festival é realizado pela Conexão Cultural e do Ibefest – Instituto Brasileiro de Estudos de Festivais Audiovisuais. A mostra tem a chancela do Ministério dos Esportes com apoio local do Sesc. Natal é a décima cidade-sede a receber o festival, que começou a rodar o país dia 09/06.
Confira programação
02 de julho (quarta-feira)
16h
O Primeiro João (RJ)
Dir. André Castelão (7 min)
1958 O ano em que o Mundo Descobriu o Brasil (RJ)
Dir. José Carlos Asbeg (85 min)
19h
Gaúchos Canarinhos (RS)
Dir. Renê Goya Filho (15 min)
João (RJ)
Dir. André Iki Siqueira e Beto Macedo (90 min)
03 de julho (quinta-feira)
16h
Mauro Shampoo, Jogador, Cabeleireiro e Homem (RJ)
Dir. Leonardo Cunha Lima e Paulo Henrique Fontenelle (20 min)
Loooking For Rio (França)
Dir. Emmanuel Besnard e Gilles Perez (66 min)
19h
O Pai do Gol (SP)
Dir. Luiz Ferraz (17 min)
Dossiê 50:
Comício a Favor dos Náufragos (RJ)
Dir. Geneton Moraes Neto (81 min)
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Saiu na Tribuna do Norte:
Mesmo havendo opções gratuitas, um número considerável de torcedores têm optado pelos cinemas para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. E não são apenas brasileiros. Na última segunda-feira (16), 135 pessoas assistiram ao empate sem gols entre Brasil x México no Cinépolis do Natal Shopping. A esmagadora maioria era do lado verde e amarelo, mas a seleção mexicana teve o apoio de pelo menos dez torcedores do seu país.
E a primeira manifestação de apoio da plateia veio da fileira onde estavam os mexicanos, que levantaram para cantar o hino do México “juntos” com os jogadores. Ao final, eles aplaudiram com entusiasmo. A torcida do Brasil não deixou por menos e fez a mesma coisa, cantando também a parte à capela.
Os comandados do técnico Luiz Felipe Scolari fizeram uma apresentação bem abaixo da expectativa, mas mesmo assim no roteiro do jogo não faltou emoção. O público aplaudiu nas raras boas jogadas e gritou a cada chance clara de gol desperdiçada pelo Brasil, que parou diante do goleiro mexicano Guillermo Ochoa. Ele fez três defesas capitais, impedindo a vitória brasileira, e saiu como herói da partida. Do lado da pequena torcida mexicana, a vibração também foi grande com os chutes de longe que passaram próximos ao gol de Júlio César.
Os torcedores levaram corneta, buzina e se produziram para o jogo como manda a cartilha. Alguns brasileiros foram até bem paramentados, como o animadíssimo Ciro de Freitas, que levou a mulher e os dois filhos para “empurrar” o Brasil. “Quando não posso ver os jogos no estádio, vejo no cinema. É muito tranquilo, disse ele, que fez só uma queixa: “Aqui não pode beber cerveja”.
Isso, ninguém pôde realmente fazer, mas teve quem fotografasse e filmasse com o celular o jogo na telona, o que também não é permitido. Fazer barulho, vaiar, tudo bem, podia e devia. No final, o casal André Alves e Ana Carla gostou da experiência de ver o jogo no cinema. Eles costumam assistir com os amigos, mas dessa vez resolveram acompanhar a partida no Cinépolis. Um pagou R$25 (valor inteiro) e o outro, preço de estudante (R$12,50). “Valeu a pena. É muito confortável e, por mais barulho que as pessoas façam, o som é alto e dá pra ouvir perfeitamente”, disse André no intervalo. Ele arriscou um placar bem apertado (2 a 1 para o Brasil), mas o jogo acabou mesmo sem gols. O desfecho não agradou os torcedores do lado de cá. Já os mexicanos na plateia comemoraram o resultado como se fosse uma vitória.
O Cinépolis – tanto o do Natal Shopping como o do Norte Shopping – vai exibir todos os jogos do Brasil e as principais partidas das outras seleções na Copa do Mundo. Emoção garantida na sala escura. O Cinemark também exibe os jogos da Copa.
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