Hospitais pediátricos públicos e privados enfrentam superlotação em Natal

8 de abril de 2015
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O atendimento pediátrico está passando por um período crítico em Natal e essa situação não tem previsão para acabar. Nos prontos-socorros dos hospitais PAPI e Promater, da rede privada, e no Sandra Celeste, da rede municipal de Saúde, a população enfrenta longas filas de espera para atendimento e muitas reclamações pela demora.

No Hospital Municipal Sandra Celeste cerca de 700 pacientes são atendidos diariamente. (Foto: Novo Jornal)

No Hospital Municipal Sandra Celeste cerca de 700 pacientes são atendidos diariamente. (Foto: Novo Jornal)

A dona de casa Zélia Silva, 41, chegou a o hospital Papi às 8h da manhã com seu filho Pedro, de 8 anos, que estava com febre e esperou por quase duas horas para ser atendida.”É revoltante. O Hospital não dá nenhuma justificativa pela demora e superlotação. Pagamos caro por um plano de saúde e é esse o tratamento que recebemos.”, queixa-se. O filho adoeceu durante o feriado da Páscoa.

A suspensão do atendimento de plantão pediátrico no Hospital Infantil PAPI, durante o feriado da Semana Santa, reacendeu a crise no setor que se arrasta desde o final de 2014.

Hospital Infantil PAPI suspendeu atendimento de plantão pediátrico durante a Semana Santa. (Foto: Novo Jornal)

Hospital Infantil PAPI suspendeu atendimento de plantão pediátrico durante a Semana Santa. (Foto: Novo Jornal)

Natal tem dois grandes hospitais pediátricos privados que fazem o atendimento de plantão 24 horas: PAPI e Promater. No final de semana, o PAPI suspendeu o atendimento por falta de médicos e a demanda foi dirigida para a Promater, que mesmo com um plantonista a mais teve problemas por falta de espaço físico para atender o grande número de pacientes.

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