Notícia publicada no portal No Ar:

Com o fim da Copa do Mundo Fifa 2014, os médicos da rede municipal de Saúde de Natal resolveram retomar a paralisação das atividades a partir desta terça-feira (15). A greve da categoria havia sido suspensa no dia 12 do mês passado após decisão judicial que impediu o movimento durante a realização do Mundial. Todo o atendimento ambulatorial está parado nas unidades de Saúde da capital potiguar.

A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (14) durante a assembleia do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN). Segundo o presidente do sindicato, Geraldo Ferreira, como a decisão judicial proibia apenas que a paralisação fosse deflagrada durante o período da Copa do Mundo 2014, a categoria volta à greve para pressionar a prefeitura quanto às suas reinvindicações. “Sem paralisação ninguém se dispõe a negociar”.

Geraldo Ferreira explica que os médicos estão pedindo que as gratificações recebidas pelos profissionais da rede municipal de Saúde de Natal sejam incorporadas aos salários. “Essas gratificações, muitas vezes, chegam a ser quase a metade da remuneração dos médicos. Quando esses vão se aposentar, sofrem perdas grandes no benefício”.

Última paralisação foi realizada em maio deste ano. (Foto: divulgação)

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Médicos do município decidem retomar paralisação

Deu na Tribuna do Norte:

Memória
A greve dos médicos do município de Natal foi deflagrada no dia 26 de maio e, após rodadas de negociação com a Prefeitura, o atendimento nas unidades voltou ao normal, porém, foi mantido o estado de greve.

No dia 09 de junho os profissionais da rede municipal de saúde decidiram, em assembleia, pela retomada da greve que estava temporariamente suspensa. A Procuradoria Geral do Município entrou com ação no Tribunal de Justiça para impedir a continuidade da paralisação dos médicos durante a Copa do Mundo. 

O desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho emitiu parecer favorável a ação e estipulou, caso houvesse descumprimento da decisão, a penalidade de uma multa diária de R$ 20 mil, além de cobrança de R$ 2 mil aos presidentes dos sindicatos, individualmente. Por este motivo, a greve foi novamente suspensa a partir do dia 12 de junho.

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