A situação não está fácil para quem precisa trafegar pela Avenida Moema Tinoco, uma das principais vias da zona Norte de Natal. O número de buracos e a falta de pavimentação persistem há 10 anos sem nenhuma perspectiva de resolução. O surgimento de uma “lagoa” de lama ao lado do cemitério municipal do bairro Pajuçara, que se forma a partir de chuva rápida, dificulta a vida dos moradores e o trânsito de veículos de passeios, motos e as linhas de ônibus que circulam no local.
Formação de uma lagoa com água da chuva, ao lado do cemitério municipal do Pajuçara, complica o trânsito de veículos (Foto: Ney Douglas)
Na manhã da última segunda-feira (9) um grupo com cerca de 30 motoristas de transporte escolar e de transporte público resolveram protestar e fecharam os dois sentidos da avenida por quase duas horas, revoltados por conta da situação extrema. Os veículos ocuparam toda a extensão da via e bloquearam o tráfego de automóveis no local. A paralisação acabou após uma conversa entre os motoristas e a Polícia Militar.
Os problemas são vistos por toda a extensão da avenida. De um lado, se consegue transitar mesmo com dificuldade, do outro não existe a possibilidade de tráfego. Apenas uma parte entre a BR 101 Norte e o Gramorezinho está com o novo asfalto colocado. Lama e buracos ocupam a área, enquanto os trabalhadores da IM Comércio e Terraplenagem – empresa responsável pela conclusão do serviço do Pró-Transporte na Zona Norte, ao custo de R$ 88 milhões – trabalham na recuperação do trecho. Os caminhões e tratores usados na obra acabam por bloquear o tráfego de veículos no trecho que compreende a comunidade do Gramorezinho e a BR 101.
