O diretor do Hospital Santa Catarina, Isaú Gerino Vilela, será o novo secretário estadual de Saúde. O nome dele foi confirmado ontem pelo Governo e a posse está marcada para ocorrer amanhã, às 17h, no auditório da governadoria. “Estamos sempre motivados por novos desafios e acredito que possa dar a minha contribuição para enfrentar os obstáculos para o bom funcionamento da saúde pública”, disse ele, ontem à noite, ao NOVO JORNAL.
Isaú Vilela disse que as diretrizes de sua gestão ainda serão debatidas hoje, após uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini, mas adiantou que vai iniciar sua titularidade priorizando o abastecimento das principais unidades de saúde do estado.
O novo secretário é cirurgião geral formado pela Universidade federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é especializado em administração hospitalar e pós-graduado em medicina do trabalho. É integrante do Conselho Estadual de Saúde Pública e foi presidente da Comissão de Parecer Técnico da Sesap, na gestão de Ivis Bezerra. Também foi diretor administrativo do Hospital Professor Luiz Soares.
O novo secretário deve assumir a pasta em meio a uma greve de médicos. Esses profissionais estão paralisados há três semanas e reivindicam a adoção do novo piso salarial, somado à gratificação de alta complexidade, para os médicos de ambulatório, municipalizados, cedidos e aposentados, ainda não contemplados por este novo piso; correção da inflação de 7% para o salário base; criação de uma gratificação por atividade médica no valor de 50% para todos os níveis salariais da tabela do Plano de Cargos e Salários; os médicos também lutam por melhores condições de trabalho e abastecimento das unidades da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
Em resposta às reivindicações dos médicos, o governo ofereceu o reajuste de 7%, sendo 3,5% em setembro e outra metade do reajuste em dezembro, de maneira não cumulativa. De acordo com nota do governo, assinada pelo secretário de Administração e Recursos Humanos Antônio Alber Nóbrega, os outros pedidos da categoria ficam condicionados ao “estudo mais aprofundado da situação”, por comissão paritária “para a construção de um modelo mais ei ciente” a ser colocado em prática na saúde estadual. Em assembleia, os médicos resolveram não aceitar a proposta e irão seguir em greve.
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