Essa noite, tivemos um pesadelo, De sonhador, Vivenciamos,o dia em que o Congresso Nacional parou... Frio como uma lápide antiga, a qual, já não mais recebe visitas, dos seus entes, foi assim que se mostrou a ágora, ao amanhecer, no dia em que parou.
Foi assim, No dia em que a vergonha, se desnudou No dia em que os políticos vagaram perdidos, sem rumo, sem discurso, Como que se fosse combinado em todo Naquele dia, ninguém discursou, ninguém aprovou ou desaprovou emendas, a pólis ficou a deriva, No dia em que o Congresso Nacional parou.
O empregado saiu pro seu trabalho, A dona de casa saiu pra comprar pão, O guarda saiu para prender E o ladrão saiu para roubar Todos na mente com uma lista de aterrorizar, com olhos e ouvidos na TV, e com um Brasil a se revelar! No dia em que a o Congresso Nacional parou (êê) No dia em que Brasília parou (ôô) No dia em que o Brasil parou (ôô) No dia em que você parou!
E o dia chegou, saudoso Raul Seixas: “O Dia em que a Terra parou”.
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