O ator Wagner Moura disse na sua conta no facebook, ao criticar o fim do Ministério da Cultura, que “a extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da Fiesp, que pagou a conta do golpe.
O que chama a atenção não é só a crítica da extinção do Minc, mas o que Moura afirmou sobre o pacote de medidas, entre elas, o fim de algumas conquistas trabalhistas, que o ator se refere “para a alegria do sorridente pato da Fiesp, que pagou a conta do golpe”.
O que disse Wagner Moura não chega a ser nenhuma novidade, mas um alerta aos brasileiros incautos. Ou seja, quem vai pagar o pato do “Pato” da poderosa Fiesp são os trabalhadores. Lembram daquele Pato amarelo enfrente a sede da toda poderosa federação no coração da avenida Paulista, onde foram feitas várias manifestações a favor do impeachment, ou melhor, do golpe? É daquele “Pato” que Wagner Moura fala.
Disse mais o ator:
– Bradar contra o Minc e contra as leis (ao invés de contribuir com ideias para melhorá-las) é mais que ignorância, é má fé mesmo. E agora que a ordem é cortar gastos, o presidente que veio livrar o Brasil da corrupção e seu ministério de homens brancos, com sete novos ministros investigados pela Lava Jato, começa seu reinado varrendo a Cultura da esplanada dos Ministérios… Faz sentido. Os artistas foram mesmo das maiores forças de resistência ao golpe. Perdemos feio.
É como diz aquela música do Titãs:
A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
Mas ao “Pato” não interessa que o povo tenha cultura. Quanto mais um povo inculto melhor.
E quem vai pagar o “Pato” ou ao “Pato”?
A conferir!
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