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Desde 2005, quando começaram a serem realizados os leilões de energias pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil se destacou com a capacidade de energia gerada. Dos 67 mil megawatts (MW) contratados, 79% são provenientes de fontes renováveis. O Rio Grande do Norte se destacou no segmento eólico apresentando números consideráveis.

De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, entre os estados com melhores ventos, com maior fator de capacidade, o Rio Grande do Norte está em quarto lugar, registrando 53%, ficando atrás dos estados da Bahia (60%), Piauí (59%) e Ceará (55%).

Em capacidade instalada, o Rio Grande do Norte ocupa o primeiro lugar, gerando 1.158 megawatts, seguido do Ceará (1.073 MW), Rio Grande do Sul (610 MW), Bahia (528 MW) e Santa Catarina (222 MW).

O coordenador de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), José Mário Gurgel, declarou que os números do estado são excepcionais e por o vento não ter uma constante, dependendo das estações climáticas, a colocação entre os estados varia.

“Atingimos um índice maior que 50%, sendo objeto de inveja. Países da Europa só atingem 25% da capacidade. Na colocação, os estados estão muito próximos. Temos que comemorar”, declarou José Mário.

Sobre a posição do RN em capacidade instalada, o coordenador da Sedec explica que o estado é o que tem o maior número de projetos desde 2009. “O Brasil está engatinhando em relação a energia renovável, é o começo, mas começamos bem. O Rio Grande do Norte tem a tendência de evoluir, mas não pode perder na competitividade, para o estado receber bons projeto, com boas condições de receber os investimentos”, afirmou.

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