O vice-presidente Michel Temer se investiu nesta segunda-feira (11), dia em que a Comissão Especial do Impeachment aprovou por 38 votos contra 27 o relatório favorável ao impedimento da presidenta Dilma, na cadeira de presidente da República, consumando assim a teoria da conspiração.
Divulgação de áudio em que o vice-presidente faz pronunciamento à nação como se o processo de impeachment tivesse sido autorizado pela Câmara soou com características golpistas, por mais que Temer tenha dito por meio de sua assessoria que enviou o material “por engano” aos seus correligionários.
“Eu falava com vários companheiros e, naquele momento, me perguntaram se eu estava preparado para a eventualidade daquilo que viesse a acontecer no próximo domingo, porque, certa e seguramente, se exigiria uma manifestação minha. Eu disse: Olha, até vou fazer o seguinte. Vou gravar aqui uma coisa que eu imagino que eu possa dizer”, disse.
Imagino que o vice-presidente da República não seja ingênuo a ponto de achar que as pessoas acreditam no que disse. Curioso é que Michel Temer afirmou também que não iria comentar críticas de que é “golpista”, e estaria sentando-se na cadeira antes do tempo. Certas afirmações não merecem, digamos assim, a honra da minha resposta”, disse o vice-presidente.
É pra rir. Se não é golpista porque se antecipar a uma coisa que ainda vai ocorrer no domingo, ou seja, a votação do impeachment pelo Senado. Mais prudente seria esperar o resultado da votação da Câmara e do Senado. Mas não, Michel Temer se antecipou aos fatos e o pior é que pode se dar mal. Pela votação hoje do relatório da Comissão Especial do Impeachment, a votação no Plenário na sexta-feira pode não ser o que Temer espera.
Fato é que a teoria da conspiração engendrada pelo vice-presidente da República e seu PMDB ficou provado.
Tenho dito!
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