Notícia publicada no portal No Ar:

A segunda edição do ArtePraia, projeto realizado pela Casa da Ribeira, promoverá o intercâmbio da arte contemporânea produzida atualmente no país e possibilitará aos frequentadores das praias urbanas da capital potiguar novas experiências, sensações, sendo apresentados a outras formas de ver a paisagem, aproximando o indivíduo da história da cidade onde habita ou visita.

Foto: www.cdfzn.com.br

O edital recebeu 98 propostas de intervenções artísticas das quais quatro foram selecionadas para ocupar as praias urbanas da capital potiguar. As instalações acontecem entre esta sexta-feira e domingo: “Entrelinhas e Peixes”, de Rita Machado (RN); “Paisagem: Tempo em suspensão”, de Felipe Góes (SP); “Campo Elétrico”, de Marcelo Armani (RS) e “Personal DJ – Baile da Mudança”, de Tiago Rivaldo (RJ).

Sob a curadoria de Gustavo Wanderley, as intervenções/situações ocuparão as praias de Ponta Negra, Redinha, Praia do Meio e do Forte (ver horários e intervenções abaixo). O artista convidado desta edição é o gaúcho Fernando Limberger, que completa o time de artistas, com a intervenção “Paleta Marinha”, grandes círculos de areias coloridas, montada na praia da Redinha.

No total se inscreveram artistas e/ou coletivos de 15 estados brasileiros: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

“A proposta do ArtePraia segunda edição é romper o institucional, ir além das paredes da Casa da Ribeira, lugar esperado para se ver arte. Estabelecer uma experiência de alargamento dos espaços, através de um contato das pessoas com as proposições, em lugares incomuns, o que ganha contornos e sentidos inesperados”, afirmou Gustavo Wanderley, curador do ArtePraia e coordenador de projetos da Casa da Ribeira.

Com edital financiado pelo 9º Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais/MinC, cada um dos contemplados receberá 7 mil reais líquidos para a execução da obra, experimentando a arte de forma incomum, efêmera, em um lugar cotidiano para os natalenses. Conforme o conceito de arte efêmera – que questiona o conceito de arte, misturando várias linguagens e experiências – a intervenção do público, a experiência e a interação com o outro e com a própria paisagem são características marcantes das propostas selecionadas.

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