12/JUN/2015 – Lucro na Copa 2014
Um levantamento divulgado no dia 12 de junho pelo jornal Folha de São Paulo aponta a Arena das Dunas como o estádio mais lucrativo entre os 12 que foram utilizados na Copa do Mundo. Ao todo, o principal local esportivo do Rio Grande do Norte teve um lucro de R$ 20 milhões.
Além da Arena das Dunas, somente os estádios Mineirão, Beira Rio e Itaquerão apresentaram lucro, com base no balanço divulgado pelos órgãos que administram os empreendimentos. Ficaram no prejuízo a Arena Pantanal, Arena da Baixada, Arena da Amazônia, Estádio Nacional Mané Garrincha, Fonte Nova, Arena Pernambuco, Castelão e Maracanã.
De acordo com a matéria, fatores como a baixa qualidade dos jogos, aliado aos horários das partidas e o alto custo de operação explicam o déficit da maioria dos estádios.
Arenas que apresentaram lucro após um ano da Copa:
Arena das Dunas (Natal) – R$ 20 milhões
Mineirão (Belo Horizonte) – R$ 16,9 milhões
Arena Itaquerão (São Paulo) – R$ 11,4 milhões
Beira Rio (Porto Alegre) – R$ 9,2 milhões
Arenas que apresentaram prejuízo após um ano da Copa:
Arena Pantanal (Cuiabá) – R$ 1,4 milhões
Arena da Baixada (Curitiba) – R$ 1,5 milhões
Arena da Amazônia (Manaus) – R$ 2,7 milhões
Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília) – R$ 3,6 milhões
Arena Fonte Nova (Salvador) – R$ 15,6 milhões
Arena Pernambuco (Recife) – R$ 24,4 milhões
Maracanã (Rio de Janeiro) – R$ 77,2 milhões
Castelão (Fortaleza) – Prejuízo admitido, mas valor não informado
01/ABR/2015 – OAS vende Arena das Dunas
A construtora OAS pediu à Justiça do Estado de São Paulo, no dia 31 de maio, a recuperação judicial de nove de suas empresas. Segundo o comunicado divulgado à imprensa, “a iniciativa foi o melhor caminho encontrado para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores diante da intensa restrição de crédito verificada desde o final do ano passado”.
Com o pedido de recuperação judicial, a empresa buscou garantir proteção da Justiça para renegociar suas dívidas e valores de pagamentos a credores. Foram colocados à venda: a participação da OAS S.A. na Invepar (24,44% do negócio), a fatia no Estaleiro Enseada (17,5%), a OAS Empreendimentos (80%), a OAS Soluções Ambientais (100%), a OAS Óleo e Gás (61%) e a OAS Defesa (100%), além da Arena Fonte Nova (50%), em Salvador (BA), e a Arena das Dunas (100%), em Natal (RN).
A assessoria de comunicação do Governo do RN esclareceu em nota que não foi informado oficialmente sobre a negociação da Arena das Dunas: “Tão logo seja comunicado, o documento será submetido ao setor jurídico para apreciação e posterior divulgação dos procedimentos a serem adotados pelo governo do Rio Grande do Norte”, dizia a nota.
27/FEV/2015 – Crise
A crise que atingiu a construtora OAS devido a seu envolvimento na operação Lava Jato chegou à cúpula administrativa da Arena das Dunas. Segundo informações divulgadas pelo blog do BG no dia 27 de fevereiro, dois executivos responsáveis pela construção do estádio aqui tiveram seus contratos encerrados, um deles é gerente de marketing Artur Couto. Houve indícios de cortes também nas equipes de segundo e terceiro escalão da administração do estádio.
A crise foi instalada após reportagem do jornal Valor Econômico publicada em janeiro deste ano. De acordo com a matéria, a empresa OAS, responsável pela construção e gestão do estádio, está na lista de empreiteiras denunciadas na Operação Lava-Jato, que investiga suposto esquema de corrupção na Petrobras. Além disso, a construtora já estaria discutindo nos bastidores a venda de seus ativos fora do ramo da construção. E a Arena das Dunas estaria entre bens colocados à disposição no mercado e com dois investidores internacionais interessados no empreendimento.
Segundo informações do Portal No Ar, fontes ligadas à administração do estádio confirmaram a existência de propostas em fase de avaliação.
23/JAN/2015 – Um ano após a inauguração: o que comemorar?
No dia 22 de janeiro de 2013, Natal inaugurava o estádio Arena das Dunas, obra que gerou polêmica durante sua concepção e construção. Em seu primeiro ano de aniversário, a Arena das Dunas celebrou a marca de 84 eventos realizados – entre esportivos, de entretenimento e corporativos – e quase 1 milhão de visitantes.
Construída em uma área de 114.063 m², o estádio que sediou os primeiros jogos da Copa do Mundo de 2014 alterou a rotina da capital potiguar durante sua construção e mudou a cara da cidade após sua conclusão. A arena empregou cerca de 4,5 mil trabalhadores em sua obra e custou aproximadamente R$ 423 milhões de reais para ficar pronta, sendo R$ 396 milhões financiados pelo BNDES e o restante pelo Governo do estado.
O estádio possui uma estrutura que comporta 38 camarotes, sala de conferência, sala de mídia, 30 banheiros, dois lounges VIP e 29 bares/restaurantes.
Os dois anos e cinco meses de obras foram acompanhadas pela desconfiança de grande parte da população potiguar e apontada por muitos como um potencial “elefante branco” após a realização do Mundial da Fifa.
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