Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Artigo – Eleições 2014 no RN: Isolaram os bons, seguem os mesmos

25 de março de 2014

Artigo publicado no blog Retrato do Oeste por Cézar alves:

Cézar Alves/Editor

Assim como aconteceu em todos os outros anos eleitorais, 2014 não está sendo diferente. Isolaram os novatos com potencial ou sujaram seus nomes com mentiras, envergondo-os e tirando-os do processo eleitoral que chamamos de democracia.

A eleição é em outubro e os nomes postos no ‘taboleiro’, como diz os cronistas politicos, são os mesmos. São os mesmos que afundaram ou deixaram irresponsavelmente afundar a educação, a saúde e a segurança no RN.

Jean-PaulPrates

Jean-PaulPrates

A mídia já criou um sítio onde só se divulga os nomes dos mesmos que já vem no poder há muitos anos. É como se no RN não existisse professores, mestres, doutores, gente de perfil e honra capaz de administrar o Estado.

Ignoram totalmente nomes como de Jean Paul Prates (foto), em Natal, e de Genivan Josué Batista, em Mossoró, homens que são comprovamente competentes e totalmente capazes de contribuir com o bem comum no RN.

Certamente os dois temem entrarem no processo e terem seus nomes jogados na lama pelo atual sistema “politico” (convenhamos, isto não é politica) que controla o Estado ou seu adversário tão incompetente/irresponsáveis quanto.

Política é um debate sadio de boas idéias, que resulta em bons projetos em prol da sociedade.

Em 2012 o professor/doutor Josivan Barbosa, da UFERSA, colocou seu nome a disposição para fazer por Mossoró o que ele fez pela UFERSA. Competente e capaz, Josivan teve seu nome arremessado numa tijela dos comuns. Talvez fique inviabilizado politicamente por 8 anos.

É disto que gente boa como Jean Paul Prates e Genivan Josué Batista tem medo e com razão. E quem perde com isto não são os dois, que têm vidas feitas. Somos nós, cidadãos comuns, que estranhamente praticamos um tipo de politica totalmente sem lógica.

A lógica seria o eleitor ajudar a escolher o nome bom, filiar ele a um partido e levá-lo a concorrer numa eleição. Eleito, este seria fiscalizado e exigido pelo eleitor. Não é o que fazemos. Apenas elegemos. Assinamos um cheque em branco de 4 em 4 anos e damos as costas.

Terminos colhendo o que plantamos. Desgraça. Um quadro de educação trágico. Violência estrapolando os limites mais absurdos. Saúde agonizando, com pessoas morrendo por falta até de algodão, como aconteceu há poucos dias no Hospital Regional Tarcísio Maia.

Agora se proxima um novo pleito. Seria o movimento de trocarmos quem está no poder. Seria, pois já perdemos o primeiro passo, ou seja, escolher o nome bom e filiá-lo a um partido. Já erramos como erramos em outras eleições.

Vamos para a campanha sem nome novo e logicamente vamos para as urnas sem nome novo. Vamos votar nos mesmos nomes que destruíram ou deixaram destruir o nosso sistema de educação, saúde e segurança. Que nos jogou em desgraça.

Neste artigo, peço licença para não repetir os números de violência, os estragos na saúde e a destruição da educação, a base de tudo, por já ser assuntos tão batidos, tão repetidos, que seria cansativo ao leitor cita-los novamente.

Enfim, não teremos opção em outubro.

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