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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, segundo a avaliação da maioria dos empresários, a produção industrial potiguar ficou estável em março, após registrar queda no mês anterior. O número de empregados, por sua vez, registrou crescimento.

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O nível médio de utilização da capacidade instalada atingiu 73%, sendo ainda considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de março. Trata-se do décimo quinto mês seguido em que a indústria do Rio Grande do Norte utiliza seu parque fabril abaixo do usual para o mês. Observou-se, também, leve aumento nos estoques de produtos finais, embora estes continuem dentro do nível planejado pela indústria norte-rio-grandense.

A Sondagem também evidencia padrões distintos de comportamento, de acordo com o porte empresarial, com praticamente todos os indicadores claramente mais favoráveis às pequenas empresas (abaixo de 50 empregados).
Apesar destes resultados, no mês de março, as perspectivas para os próximos meses permanecem otimistas com relação à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e à quantidade exportada.

Quanto aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários demonstraram insatisfação com a margem de lucro operacional de suas empresas. Contudo, a situação financeira foi considerada boa pelos executivos consultados, embora o acesso ao crédito tenha permanecido difícil no primeiro trimestre de 2013. Neste aspecto, as médias e grandes indústrias apontaram melhor desempenho.

O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continuou sendo a elevada carga tributária, embora tenha sido registrado declínio nas assinalações; seguida pela competição acirrada de mercado e pelo alto custo da matéria-prima.

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