Deu na Tribuna do Norte, Caderno Viver:
Um total de 64 projetos do Rio Grande do Norte foram selecionados pelo Programa de Cultura Banco do Nordeste/BNDES, para receber patrocínios da ordem de R$ 1,5 milhão em 2012. O Estado foi o primeiro da região em número de projetos aprovados, de acordo com resultado divulgado na tarde de segunda-feira, no portal www.bnb.gov.br.
Este é o melhor desempenho do RN nas oito edições lançadas desde a criação da linha de patrocínio direto à cultura do Banco do Nordeste, que, a partir de 2009, passou a contar com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Há de se observar , porém, algumas particularidades nos contemplados locais. Na área de audiovisual, por exemplo, ganhou patrocínio um único evento consolidado na área, o Festival Goiamum Audiovisual. Nenhuma produção cinematográfica foi contemplada. E há até um projeto pleiteado pelo poder público: o “Nós na Tela”, da Fundação José Augusto. O Centro de Documentação e Comunicação Popular – Cecop foi aprovado com o seu “Cinema na Escola”.
Na área de literatura, três eventos já consolidados foram beneficiados. O IV Festival Literário da Pipa-Flipipa, a Feira do Livro de Mossoró e a II Feira de Livros e Quadrinhos de Natal – FliQ. Também estão na lista a Oficina Potiguar de Contos, de José Correia Torres Neto, e Parnamirim – Construindo a História, de José Veríssimo de Souza. Os demais projetos literários foram propostos por escolas municipais em cidades como Major Sales, Currais Novos, Touros, Nísia Floresta e Vera Cruz.
A área de música foi a que recebeu o maior volume de fundos, sobretudo para municípios que possuem bandas, grupos instrumentais e filarmônicas, como o Quarteto de Clarinetas de Currais Novos, o 3º Festival Maestro Felinto Dantas, em Santa Cruz e a Casa Talento (Natal). Nenhum álbum autoral. Exceção é a de Antônio Ronaldo de Souza, que teve aprovado o “Novos Caetés”.
Na música indie, a etapa Caicó do Festival de Música DoSol também foi contemplada. “Foi a primeira vez que o DoSol foi contemplado no BNB Cultural”, disse o produtor Anderson Foca.
As artes visuais e a dança tiveram as menores fatias. Um dos aprovados foi o fotógrafo Pablo Pinheiro com “Fragmentos de uma Tradição” (circulação e diálogo).
COMISSÃO LOCAL
Para analisar os projetos, o Banco formou comissões de avaliação para as oito modalidades artísticas, cada uma composta por cinco especialistas. Do Rio Grande do Norte, participaram Diana Fontes (dança), Sávio Oliveira (artes cênicas), Josenilton Tavares (audiovisual) e Carlos Fialho (literatura).
O Programa, atualmente, tem dotação orçamentária anual de R$ 8 milhões – R$ 4 milhões provenientes de cada banco -, e abrange as áreas de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, literatura, música, dança, patrimônio e artes integradas.
O foco é a facilitação do acesso da comunidade aos equipamentos e meios de produção de bens culturais, por isso a fatia maior geralmente é distribuída nas cidades pequenas, para o intercâmbio, formação de platéias, ampliação e democratização das oportunidades de criação, circulação e fruição dos bens culturais.
REGIÃO
Em todo Nordeste, foram selecionados 325 projetos, entre 3.284 inscritos. Entre os aprovados, 59 são de Artes Cênicas, 48 de Artes Visuais, 24 de Audiovisual, 43 de Literatura, 61 de Música, 19 de Dança, 20 de Patrimônio e 51 de Artes Integradas ou Não-Específicas.
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