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Com 106 hectares, o distrito industrial de Goianinha está despontando em comparação aos outros distritos industriais do Rio Grande do Norte. Atualmente, o distrito já possui oito empresas que deram entrada ao processo de funcionamento no município.

O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Goianinha, Teo Tomaz, afirmou, que aproximadamente, R$ 600 milhões serão investidos com a chegada dessas indústrias.

“Isso representa um avanço para região Agreste. As oito empresas estão aguardando os trâmites. Com a definição da Pamesa, do Grupo Elizabeth, que irão produzir cerâmica, e da Nutare, que fará o beneficiamento da castanha e produzir amendoim, chegará a 11 empresas. São grandes instalações e ainda temos capacidade de instalar mais indústrias”, declarou Teo.

Para o secretário, a posição geográfica do município contou muito para atrair as indústrias. Ele citou a proximidade da BR-101, da capital, do litoral e do aeroporto como fatores importantes para concretizar a instalação.

(Foto: Wellington Rocha)

“Também tivemos sorte em obter os parceiros certos, participar de feiras, visitar as empresas, toda a peregrinação que fizemos oferecendo os benefícios do distrito”, disparou Teo Tomaz. A Prefeitura de Goianinha é responsável em ceder o espaço para a empresa se instalar.

Teo Tomaz também ressaltou a parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), “que acreditou no projeto”.

O Governo do Estado oferece incentivos fiscais, como o Proadi, onde as indústrias tem desconto de até 75% do valor do ICMS [Imposto sobre as Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação], e o Prográs, no qual o Estado subsidia 60% a 70% do gás ofertado as empresas que tenham o interesse de serem abastecidas por esta fonte de energia.

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