Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Cooperativismo na construção civil cresce 20% ao ano no RN

15 de maio de 2013

Notícia publicada no Jornal de Hoje:

Negociar preços melhores mediante compras em volumes mais expressivos, obter garantias nos produtos adquiridos, contar com a certeza das entregas nas datas combinadas são apenas algumas das vantagens que empresas têm quando negociam em conjunto. Mas há muitas outras que o mercado pode contar, mas desconhece.

Nesta quinta-feira (15), um seminário promovido pela Cooperativa da Construção Civil (Coopercon), ligado ao Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) do RN, vai mostrar que as vantagens podem ser infinitamente maiores, dependendo do interesse e adesão dos empresários. O evento acontece no auditório da Casa da Indústria a partir das 14h30.

Foto: cciviles.blogspot.com

Foto: cciviles.blogspot.com

No ano em que completará 10 anos, a Coopercon, dirigida pelo engenheiro Marcos Antônio Aguiar Filho, contabilizou desde a sua fundação um crescimento médio de 20% ao ano. Em 2013, negociou algo ao redor de R$ 20 milhões em compras das empresas associadas ao Sinduscon e já pensa em usar seu potencial para mobilizar um grupo interessado em vantagens na hora de acessar financiamentos para seus empreendimentos. No Ceará, a atuação da Coopercon de lá intermediou o equivalente a R$ 2 bilhões.

“O sucesso do modelo no Rio Grande do Norte vai depender do grau de consciência dos empresários de que sua força será tanto maior quanto for a sua união”, prega Marcos Aguiar, cuja gestão à frente da Coopercon foi marcada por longos períodos de convencimento das empresas do setor para as vantagens de negociar compras por meio da cooperativa. Hoje, a Coopercon tem 59 associados entre os 120 do Sinduscon/RN.

No seminário que acontece nesta quinta-feira, entre os temas da programação, será abordado o crescimento das cooperativas na construção civil; o potencial de desenvolvimento do setor; as iniciativas de sucesso do modelo no Rio Grande do Norte e as experiências de outros estados onde os resultados falam por si.

Marcus Aguiar Filho lembra que houve casos de negociação de insumos que a economia do custo final para o produtor chegou a inimagináveis 70% do custo. Entre os produtos mas comprados estão cimento, aço, elevadores, pisos e metais sanitários – nessa ordem de importância.

Recentemente, a Coopercon conseguiu importar elevadores do exterior mediante uma grande vantagem para os associados, negociando com o fabricante uma assistência técnica local e um garantia pós venda de cinco anos.

Depois de fechar o negócio dentro de um volume compensador para o fabricante, descobriu que o equipamento chegou ao país não só rigorosamente dentro do prazo, mas com um valor de frete menor do quer se fosse adquirid0.

Em dez anos, segundo o presidente da entidade, a Coopercon já intermediou mais de R$ 200 milhões em negociações, beneficiando empresas pequenas, médias e grandes da construção civil.

Entre os palestrantes confirmados do seminário estão o fundador e presidente da Coopecon do Rio Grande do Sul por quatro anos, Mauro Touguinha de Oliveira; o especialista da FGV em gestão de negócios, Reginaldo Barroso e o presidente da Coopercon Ceará, Marcos Vasconcelos Novaes.

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