Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Devido a seca, preços de produtos da cesta básica sobem no RN

15 de fevereiro de 2013

Notícia publicada no portal G1 RN:

Os itens da cesta básica estão com os preços mais altos no Rio Grande do Norte. Esse aumento se deve a seca prolongada que o interior do estado vem enfrentando nos últimos meses. Com a oferta menor que a procura, os preços alguns elementos têm sofrido com uma grande alta. Nesse caso em especial, a carne bovina está cada vez mais cara.

Foto: radiorb2.com.br

Foto: radiorb2.com.br

E essa alta já começa a incomodar os consumidores. Além da carne, produtos como farinha e goma de tapioca, bastante comuns na mesa do nordestino, também estão com seus preços elevados. “Se antes eu comprava um quilo de farinha por R$ 1,50, hoje está mais de R$ 4”, reclama o consumidor Francisco José Lima.

Além da goma e da farinha, os tradicionais vilões da cesta básica, o feijão e carne bovina, é que tiveram as maiores altas.

Para o agricultor Paulo Freire, a seca é, sem dúvida, o fator que mais contribuiu para o aumento dos preços. “Antes a gente comprava as coisas barato. Hoje, com a seca, o gado está morrendo, o que faz com que a carne fique mais cara”, lembra ele.

Solução vem das regiões Centro-Oeste e Sul

Se a oferta é maior que a procura, resta ao comerciante buscar outras formas de oferecer o produto. Assim, a solução tem sido comprar carne nas regiões Sul e Centro-Oeste. Contudo, a ‘solução’ acaba se tornando um problema, já que além de mais cara, a carne vinda dessas regiões também tem alguns encargos e o valor do frete, que é repassado para o consumidor. Desta forma, o preço teve um aumento de 10%, em média.

Com o aumento repassado para o consumidor, a solução por parte de quem compra tem sido diminuir o consumo, o que afeta diretamente o cotidiano do norteriograndense. “Antes eu comprava 15 quilos de carne, hoje só posso comprar 9, senão o dinheiro não dá”, comenta dona Raimunda Santos. “Antigamente eu comprava R$ 100 de carne par ao mês todo. Hoje isso não é quase nada”, finaliza ela.

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