Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Em Natal, áreas de risco serão mapeadas

18 de abril de 2013

Notícia publicada no caderno Natal da Tribuna do Norte:

Com a proximidade do período de chuvas em Natal, previstas para meados de maio e início de junho, a Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdes) iniciou uma atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos. O Plano elaborado em 2008 inclui 74 áreas como sendo de risco. As vistorias do Grupo de Ação Emergencial (GAE) do órgão começaram pelas 63 lagoas de infiltração da capital e têm por objetivo identificar os problemas e as ações emergenciais a serem tomadas.

Na casa de dona Dalvanira Cândida, em Nova República, a água subiu 50cm no último inverno. (Foto: Adriano Abreu)

Na casa de dona Dalvanira Cândida, em Nova República, a água subiu 50cm no último inverno. (Foto: Adriano Abreu)

“Já foram feitas intervenções de lá para cá, portanto algumas das áreas que eram identificadas como de risco podem já não ser mais as mesmas.”, disse o secretário. Em reunião realizada ontem, representantes de diversas secretarias da Prefeitura discutiram o assunto. Uma visita de técnicos de diversas secretarias foi agendada para a próxima segunda-feira (22), às 9h, na Lagoa de Nova República, na Zona Norte, que foi identificada pela Semdes como a que necessita de intervenções mais urgentes. As vistorias da Semdes nas 63 lagoas deverão estar concluídas na segunda quinzena de maio, segundo o secretário secretário adjunto de Defesa Social e Direitos Humanos, Urbano Medeiros.

Após constatar problemas em 59 lagoas de captação, trabalho realizado em 2011, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou uma Ação Civil Pública para acompanhar a situação.

A Semdes está fazendo a vistoria de seis lagoas por dia, em média. Capacitados pela Cruz Vermelha, os 30 agentes de segurança patrimonial da secretária identificaram uma série de pontos que devem ser solucionados na Lagoa da Nova República. Outras 14 lagoas já passaram pela análise do Grupo de Ação Emergencial.

“Há uma fragilidade ambiental do entorno da lagoa. Existem ligações clandestinas de esgoto canalizadas para lá, além de outros fatores que podem colaborar para que haja o transbordamento da lagoa”, informou Urbano Medeiros. Ele acrescenta que será necessário impermeabilizar o fundo da lagoa, fazer reparos nas bombas, limpar a área e consertar cercas.

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