Querido Focinho

Neli Terra é jornalista dos setores jurídico e energético (renováveis, O&G), apresentadora e diretora de TV, mãe, madrasta, esposa, filha, irmã. Gaúcha. Movida por desafios.Andarilha por natureza. Apaixonada pelos animais, sonha com um mundo onde todos convivam com respeito e harmonia.

Em Natal, protesto contra atraso na entrega de edifícios da MRV

7 de maio de 2012

UM GRUPO DE clientes potiguares da empresa mineira MRV Engenharia e Participações S/A realizou na manhã de ontem um protesto em frente ao estande de vendas da construtora, na Avenida Maria Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim. Vários narizes de palhaço e cartazes, além do uso de apitos e cornetas para fazer muito barulho, foram as maneiras encontradas por compradores insatisfeitos para demonstrar o descontentamento com a companhia.

Os compradores dos edifícios Spázio Nimbus Residence e do Residencial Veleiros, localizados em Nova Parnamirim, resolveram ir à rua e mostrar para a população natalense o descontentamento com a MRV. “O objetivo é chamar a atenção da população e evitar que outras pessoas tenham uma dor de cabeça com a MRV, como nós”, disse a jornalista Luana Batista, 26, que comprou um apartamento no Veleiros e até hoje espera receber as chaves do imóvel.

Segundo Luana Batista, o protesto foi organizado entre os próprios mutuários que compraram apartamentos nos dois edifícios. Tudo feito de modo digital. “A mobilização foi feita toda pela internet, através de email”, afirmou.

Outro cliente da MRV, o autônomo Gustavo Ribeiro, 33, conta que hoje, o prejuízo dele e de outras 560 pessoas que compraram apartamentos da empresa mineira, é total. “Não tem ninguém hoje com prejuízo de menos de R$ 20 mil”, relatou. “Eu mesmo vou receber meu apartamento com mais de 22 meses de atraso, só em agosto”, contou o mutuário, que comprou um imóvel no Spázio Nimbus.

Dentre as reclamações está o atraso da companhia na entrega das unidades, que ainda não ficaram prontas, além da prática de corretagem, cobrança de juros indevidos, utilização de material inadequado na construção.

De todos os 560 clientes prejudicados, 240 articularam um grupo que tem realizado denúncias contra a empresa no Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) do estado. Desde o começo dos atrasos até hoje, mais de 120 audiências envolvendo reclamações contra a construtora já foram realizadas.

Atraso na entrega, fez compradores protestarem em frente a estande da MRV (foto: Wanessa Simões)

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