Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Greves e paralisações – rodoviários cruzam os braços

28 de junho de 2015
Comentaristas: Economia do RN Coluna do Barbosa Discurso e Mídia Daniel Turíbio SustentHabilidade Inovação e Empreendedorismo Cultura Livre Querido Focinho

19/JUN/2015 – Rodoviários

No dia 19 de junho, os rodoviários aprovaram indicativo de greve, decidindo “cruzar os braços” no dia 22. Os empresários reivindicam aumento na tarifa de transporte.

A categoria reivindica aumento salarial da data-base. Após a assembleia que aprovou o indicativo de greve, os cobradores e motoristas de ônibus promoveram uma caminhada no Centro de Natal.

Com a paralisação, apenas a frota de emergência deverá circular em Natal, ou seja, somente 30% dos ônibus.

Servidores do TJRN que não voltarem ao trabalho poderão ser demitidos (Foto: Alberto Leandro)

Servidores do TJRN que não voltarem ao trabalho poderão ser demitidos (Foto: Alberto Leandro)

20/MAI/2015 – Agentes penitenciários

Os agentes penitenciários realizaram no dia 20 de maio uma paralisação de 24 horas em todas as unidades prisionais do RN, conforme foi deliberado pela categoria, em reunião realizada no último dia 11. Além da paralisação, os agentes promovem um ato público em frente ao prédio do Centro Administrativo na manhã de hoje. Apenas os serviços básicos e de urgências serão mantidos em funcionamento.

20/MAI/2015 – Servidores da Justiça suspendem greve

No dia 20 de maio, a greve dos servidores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), deflagrada no dia 17 de março, chegou ao fim após dois meses de suspensão das atividades.

O presidente em exercício da Corte, desembargador Amílcar Maia, recebeu ofício emitido pelo Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado do Estado (Sisjern) onde a entidade comunica a suspensão temporária do estado de greve.

MAI/2015 – Justiça poderá demitir servidores

O Tribunal de Justiça do Estado anunciou, no início de maio, por meio de nota à imprensa, que vai deflagrar o processo de demissão dos servidores grevistas, caso não voltem às atividades.

Segundo o comunicado, o órgão alega acreditar no bom senso de seus profissionais e diz que vai cortar o ponto dos trabalhadores em greve, de acordo com as medidas legais cabíveis e, caso necessário, abrir processo administrativo de demissão por justa causa por abandono de emprego e desobediência a decisões judiciais.

17/ABR/2015 – Greve do judiciário considerada ilegal

Os servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte completaram um mês de greve em 17 de abril. Após mais de cinco horas de negociações e sem chegar a um entendimento com a categoria, o ato foi considerado ilegal. A decisão foi assinada pelo desembargador Glauber Rêgo e decretada no dia 16 de abril.

A medida previa pena de aplicação de multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sisjern) e autorizava o corte de ponto dos servidores.

09/ABR/2015 – Servidores municipais

Deflagrada no dia 09 de abril, a greve dos servidores municipais de Natal continua por tempo indeterminado. A paralisação entra em seu terceiro dia sem qualquer perspectiva de quando será encerrada. Uma comissão do movimento grevista foi recebido pelo chefe de Gabinete Civil da Prefeitura, Jonny Costa, a situação apresentada aos servidores é de crise econômica e de contenção de despesas.

JAN/2015 – Crise no judiciário deflagra greve 

Em janeiro de 2015, o novo desembargador empossado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Claudio Santos, anunciou como principal medida de sua gestão a contenção de gastos.  O magistrado estabeleceu oito normas que preveem desde a exoneração de 100 cargos comissionados, redução de empregados terceirizados até a suspensão e extinção de gratificações.

Os servidores do Judiciário Potiguar não receberam com entusiasmo as novas medidas. O anúncio do corte de custos obedece a recomendação do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE-RN) para o ajuste dos gastos com a folha de pessoal, evitando assim extrapolar os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Entretanto, o contingenciamento não afeta o reajuste de 14% no salário de 15 desembargadores e aproximadamente 200 juízes que compõem a Corte.

 

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