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Nos primeiros seis meses deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todas as riquezas produzidas pela região, cresceu 4,2, a despeito da pior seca registrada nos últimos 30 anos.

De acordo com o índice de Atividade Econômica do Banco Centro (IBC-BR), o país cresceu, no mesmo período, 2,9%. São apontados como alavanca do crescimento nordestino a construção de parques eólicos no Rio Grande do Norte, Ceará, e Piauí; empreendimentos de siderurgia no Maranhão e Ceará e estaleiros em Pernambuco, Bahia e Maranhão, estados que registraram ainda investimentos na indústria e papel e celulose e na indústria petroquímica e farmoquímica.

Foto: Assessoria Governo do RN

Entre os estados nordestinos, a Bahia obteve incremento de 6,1%, o Ceará registrou alta de 3,4% e Pernambuco, de 1,8%. Os dados sobre o Rio Grande do Norte não foram divulgados pelo BC. Esse bom desempenho se deve a uma soma de fatores que favoreceram a diversificação da economia na região. O primeiro deles foi uma melhor distribuição de rendados programas de transferência de renda, sobretudo o Bolsa Família, e dos aumentos reais do salário mínimo, que promoveram um crescimento do consumo no Nordeste.

O programa eólico do RN prevê investimentos da ordem de R$ 12 bilhões para a construção de 91 parques até 2016, sendo que atualmente 78 estão em execução.

As cidades do RN que estão sendo beneficiadas pelos empreendimentos são Areia Branca, Bodó, Caiçara do Norte, Galinhos, Guamoré, Jandaira, Jardim de Angicos/Pedra Preta, João Câmara, Lagoa Nova, Parazinho, Rio do Fogo, Pedra Grande, Santana do Matos, São bento do Norte, São Miguel do Gostoso, Tenete Laurentino, Tibau e Touros.

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