Manifestação contra suspensão do “Passe Livre” repercute nos principais blogs de Natal

19 de setembro de 2012

Protesto realizado na noite da última terça-feira, 18 de setembro, repercutiu nos principais veículos de comunicação do Rio Grande do Norte e foi alvo de opiniões e comentários em alguns dos blogs mais acessados do Estado.

Foto: Novo Jornal

“Estamos numa democracia. E ai de quem duvidar”, avisou o general

Do Blog Fator RRH de Ricardo Rosado:

O protesto de ontem, puxado por estudantes, incentivados por partidos políticos, infiltrado por “valeiros”, marginais e integrantes de torcidas organizadas de futebol,  trouxe pra Natal as cenas comuns de outras capitais, onde traficantes e bandidos incendeiam ônibus.

É difícil distinguir quem era quem no protesto.

Havia estudantes? Claro que sim.

É a massa de manobra mais fácil de se mobilizar, sempre instrumentalizada por partidos sectários, por candidatos a vereador, prefeitos ou por pirotécnicos contumazes.

É um ato político protestar contra o aumento de preço de passagem ou contra o fim do bilhete de integração ou o passe livre?

É.

Evidentemente que é.

Mas todo protesto político, ao ser praticado, não deveria levar em consideração somente a visibilidade que esta ação deve ter, expondo para a maioria o sentimento de indignação e revolta das minorias.

É preciso, antes de tudo, para ganhar o apoio da sociedade, que se respeite os limites de direitos de cada um.

Notadamente da maioria.

Acusar os estudantes exclusivamente pelo vandalismo pode parecer arriscado, embora eles tenham que assumir a responsabilidade, já que não impediram (ou até gostaram), a infiltração de bandidos e interesses outros.

O que não parece normal ao incendiar a democracia é que o diálogo, a capacidade de convencer, de persuadir, de conquistar, de sentar à mesa para expor sua posição, foram jogadas na lata do lixo.

Ninguém tem mais paciência para exercer a prática do convencimento. As partes vivem irritadas, irascíveis, praticantes da ira, impulsivas.

Em outros tempos, protestos assim eram consequências derradeiras de intermináveis reuniões e debates entres as partes envolvidas.

O normal é que nos momentos de tensão aflorem entidades de contenção, de mediação nos conflitos, de gerenciamento das crises.

Mas agora, ao que parece, o que deveria ser corriqueiro foi substituído pela truculência descontrolada, despolitizada, marginal.

A rotina do debate está substituída pelo argumento da força.

E aí provoca o estrago que a força sempre tem.

Não há ninguém com um mínimo de discernimento que possa aceitar o que aconteceu ontem em Natal.

Muito menos quem surgirá, na qualidade de aproveitador, para tirar algum ganho eleitoral no protesto transformado em atos de violência, crime e terror.

Refletir sobre que tipo de democracia queremos, que modelo de relações sociais sonhamos construir, onde as minorias tenham seus espaços legitimados e garantidos, mas que não abusem da boa vontade da maioria.

Os jovens estudantes não pensem que foi fácil chegar até aqui.

Mal lembrando, um repórter certa vez perguntou ao ex-Presidente João Batista de Figueredo se, caso Leonel Brizola, voltando do exílio após a anistia, inimigo do regime militar e candidato a Governador do Rio de Janeiro :

“Presidente, se Brizola ganhar, leva?

Resposta do general: “Estamos numa democracia. E ai de quem duvidar”.

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Quem financiou o vandalismo que aterrorizou Natal?

Do blog da Abelhinha, de Eliana Lima:

Quanto custa uma mobilização com ações de violência, como a que ocorreu na noite desta terça-feira (18) em Natal, com o grito de ordem ecoando formada por estudantes?

Apenas chamamento pelas redes sociais?

Certamente que não.

Quem bancaria uma ação com a tal? Quem teria interesse? Qual seria o interesse? Político? Como é feita a articulação? Quem são os ordenadores? Quem são os infratores diretos?

Por que os que atearam fogo nos dois ônibus incendiados cobriam o rosto?

Porque sabiam que estavam em conduta criminosa.

No Twitter, o juiz no plantão criminal, Raimundo Carlyle, explicou:

R. Carlyle  ‏@Carlyle_RN Art. 250-Causar incêndio, expondo a perigo a vida,a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena-reclusão, de três a seis anos,e multa.

R. Carlyle ‏@Carlyle_RN  ”§ 1º – As penas aumentam-se de um terço: II – se o incêndio é: c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;”

Estava a postos para julgar prisões e liberdades. Saiu à 8h da manhã e não chegaram flagrantes nem pedidos de liberdades.

A polícia resolveu durante os protestos. Algumas prisões por desacato à autoridade. Não chegaram aos cuspidores de fogo.

Serão investigados pelas lupas da Polícia Civil e do Ministério Público.

Mas, por que os estudantes, que são beneficiados pela meia-passagem, levantaram voz e vandalismo e os que pagam passagem inteira se dispuseram a criticar a atitude dos ‘estudantes’?

População essa que se viu na escuridão da noite sem ter como voltar para casa, já que os empresários, diante da baderna, ordenaram toque de recolher (ônibus para as garagens). E na manhã desta quarta (19), mais revolta com os protestos, diante da demora dos ônibus de saírem das garagens, paradas lotadas, veículos idem.

Para os empresários dos transportes urbanos há interesses mais escusos que imagina a vã filosofia. Alguns deles são, para o Seturn, ‘valeiros’, aqueles que formam a máfia dos vales-transporte. E também os que mantém ativa a máfia das carteiras de estudante.

É aguardar, então, as investigações.

E punições.

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Manifestação ultrapassa os limites do aceitável e conquista antipatia da população. Entenda por que:

Do Blog do BG:

O protesto contra a suspensão do Passe Livre, realizado na noite de ontem, ultrapassou os limites do aceitável. A manifestação que deveria reivindicar o direito do usuário de ônibus a fazer a integração se transformou em selvageria e vandalismo. Ônibus foram incendiados, pessoas agredidas e o patrimônio alheio destruído.

Diferente de antes, o movimento que estava em alta conta com a população por ter conseguido pressionar contra o aumento no preço das passagens, conquistou a total reprovação da população. O respeito acabou.

E olha que o ponto defendido por eles é completamente justo. O Passe Livre é um direito conquistado pela população e eles têm mais é que lutarem a favor desse benefício. Mas o modo como isso foi feito é que não foi correto. Erraram muito na dose.

Há vários relatos e imagens que demonstram a maneira como o movimento foi conduzido ontem. Pessoas comuns, muitas delas usuárias de ônibus também, tiveram seus carros depredados ou foram agredidas simplesmente porque, por um motivo ou outro, precisavam passar no meio do manifesto.

Os manifestantes, sempre muito agressivos, tinham como palavras de ordem “bater”, “quebrar” e queimar. Os rostos, eram escondidos pelas próprias camisetas. E se valendo disso, pixaram, destruíram, queimaram. Passeavam sobre os ônibus num grande clima de terrorismo.

Dois ônibus foram incendiados, um em frente ao Midway e outro no Bairro Nordeste. Ainda teve a tentativa de queimar outro na Prudente de Morais (vejam o vídeo). E enquanto os ônibus queimavam, os bombeiros eram impedidos de trabalhar. Só conseguiam intervir quando já não havia mais solução.

Em meio ao protesto e ao risco de novos atentados, as empresas determinaram o recolhimento de todos os ônibus que rodavam em Natal, o que deixou a população que voltava para casa completamente desassistida.

No final, a polícia de choque foi acionada e agiu nas proximidades do Midway. Algumas pessoas foram feridas no confronto e conduzidas para o Walfredo Gurgel.  Seis dos manifestantes foram presos.

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EDITORIAL

Do blog do jornalista Carlos Barbosa:

Dois ônibus incendiados. Não, não estou falando do Rio de Janeiro não. Estou falando de Natal. Um protesto, inicialmente pacífico, promovido por estudantes contra a retirada do passe livre nas linhas de transportes urbanos, acabou se transformando numa “guerra” que mais parecia traficantes  queimando ônibus em bairros na capital carioca. (imagem feita pelo fotógrafo Canindé Soares)

Não acredito que isso tenha a participação de estudantes, até porque já tinham ocorridos outras duas manifestações e não se chegou a essa bárbarie. Alguns marginais infiltrados se aproveitaram do ato público para promover ações de vandalismo. Que isso não volte a ocorrer e que a ordem seja mantida. Que os cabeças desse ato bárbaro sejam punidos.

Natal está se transformando numa cidade sem dono. Brigas de torcidas organizadas, hospitais entupidos de pacientes pelos corredores, bebês morrendo por falta de UTI`s, lixo tomando conta da cidade, assaltos a luz do dia, sequestros relâmpagos. Onde vamos parar? Chega, está na hora dos governos se mexerem e sair de suas giroflex em salas com ar-condicionado e tomar as providências cabíveis. Falo da prefeita da capital potiguar, Micarla de Sousa (PV), e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

O povo exige soluções e sem bandeiras políticas. Não é porque estamos em ano eleitoral que vamos deixar que os últimos acontecimentos se transformem em bandeira política. Seria um outro erro acreditar nos “profetas de plantão”. Todo cuidado é pouco ao se deixar envolver pelas emoções e acreditar que tudo será resolvido a partir de janeiro.

O Rio Grande do Norte e Natal vivem um verdadeiro calvário. Culpa de quem? De nós eleitores, óbviamente, que não soubemos escolher os nossos gestores. A hora agora é de cobrar providências, que se fazem urgentíssimas. A saúde pública está fadada a sofrer uma intervenção federal. A segurança pública tornou-se utopia. As ruas de Natal mais parecem a superfície de Mártir, tanto são os buracos. O lixo está por conta de baratas e ratos, sem redundância.

Francamente, esta não é a cidade que queria para meus filhos e netos, nem tão pouco o estado. Tenho vergonha hoje de dizer que sou potiguar e natalense. Chega, não podemos mais suportar essa situação caótica a que chegou o Rio Grande do Norte e sua capital. Domingo sim, outro sim, o Rio Grande do Norte e Natal viram assuntos no Fantástico, mas sempre com enfoques que maculam a imagem do estado e sua capital.

O potiguar e o natalense pedem socorro. Mas a quem recorrer? Ao Papa, talvez, tamanha a incompetência de nossas gestoras.

Definitivamente, CHEGA!

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#RevoltadoBusao e o confronto no Midway: Violência na noite de Natal

Do blog De Olho no discurso, do jornalista Daniel Dantas:

Depois que boa parte da manifestação se dispersou na altura ainda do Natal Shopping, registrei um pequeno grupo de manifestantes se sentando no meio da BR-101 e decidindo seguir até o Midway. Sinceramente, achei que eles não iriam até ali.
Ainda assim, peguei meu carro e fui até o Midway.  Lá chegando, nenhum sinal dos manifestantes.  Desse modo, fui lanchar.  Apenas por volta das 21h é que, pelo twitter, fiquei sabendo que a #RevoltadoBusao havia chegado ao Midway.  À essa altura, um ônibus da Guanabara já havia sido incendiado no Bairro Nordeste, a quilômetros de onde estava o protesto – esse incêndio não pode ser posto na conta do protesto.

Comecei a filmar. Eram poucos manifestantes.  As vias não estavam inteiramente interrompidas, mas aqueles que estavam no cruzamento estavam organizando a saída de veículos – o objetivo era organizar um novo roletaço.
No entanto, alguns carros avançaram sobre os jovens.  Primeiro, dois taxis que partiram em alta velocidade pela Av. Bernardo Vieira.  Foram atiradas algumas pedras contra eles.  Em seguida, um outro carro avançou com ainda mais ímpeto, seguindo pela Hermes da Fonseca.  Esse saiu bem amassado com chutes, pedras e outros objetos atirados contra ele.

Nesse momento – tudo está gravado – chegaram três homens da Rocam em motos e detiveram um dos manifestantes.  Cercados e filmados, terminaram por soltá-lo. A situação parecia que estava voltando ao estado anterior quando um grupo atirou um coquetel molotov contra PMs de duas viaturas que tinha acabado de chegar.  O fogo quase atingia uma equipe da TV Tropical.

Um grupo de estudantes ainda tentou conversar com os PMs dizendo que não tinham como controlar todos.  Um PM – e isso eu também registrei – saiu dizendo que os estudantes lembrassem que agora a coisa ia ser dura e que os estudantes é que começaram.   Parecia um menino reclamando à professora que o outro era o culpado pela briga porque tinha começado.

Foi mais ou menos nessa hora que vi – e devo ter filmado, não vi ainda – um PM abaixado com a arma apontada contra nós. Eu estava na linha de fogo.  Minutos antes perguntara a um dos policiais se eles iriam chamar o choque, sem que fosse confirmado.
Um amigo me ligou e me recomendou que eu saísse da linha de fogo – afinal, denunciei em meu blog o #Caixa2doDEMnoRN e não seria improvável que um policial, querendo mostrar serviço ao primeiro-cavalheiro, decidisse disparar contra mim, inclusive balas que não fossem de borracha.  Obedeci.

Minutos depois, já dentro do shopping, presenciei da tentativa de se incendiar, com diversos coquetéis molotov, um ônibus da Guanabara.  Todos os vidros foram quebrados.  Mais tarde, o ônibus foi incendiado.  Foi uma noite dura e tensa.  Tive medo quando vi aquela arma apontada contra mim.  Temi, também, quando o coquetel molotov foi atirado – temi pelos manifestantes, porque certamente a polícia viria com muita violência.

Abusos Foi uma noite de muitos abusos.  A PM, por exemplo, pediu à PRF que prendesse uma professora universitária e um adolescente pelo crime de terem ido perguntar ao policial armado o porquê de os ônibus estarem sendo desviados na frente do Natal Shopping.
Mais adiante, um professor foi atingido com uma bala de borracha no rosto porque pediu ao choque que não atirasse contra mulheres e crianças que estavam nas calçadas do Midway Mall. Antes disso, de modo impensado, a PRF decidiu conduzir uma garota porque achou que ela estava fumando maconha – uma contravenção. Quis mostrar ao policial que era ilógico fazer aquilo em um protesto (somente serviria para acirrar mais os ânimos), uma vez que chegando à delegacia a menina iria assinar um termo circunstanciado de ocorrência e seria liberada.

A violência do protesto Escrevi sobre a violência do protesto aqui.  Continuo achando a violência compreensível, por mais que não tenhamos muita facilidade em aceitá-la. Ainda assim, algumas coisas nesses ataques aos ônibus têm elementos estranhos.  Por exemplo: um ônibus foi incendiado no Bairro Nordeste, enquanto o protesto ocorreu no eixo Natal Shopping-Midway. Para os que não são de Natal, o local onde o ônibus foi incendiado fica a cinco quilômetros do ponto mais próximo onde passou a #RevoltadoBusao e a dez quilômetros do mais distante.  Parece-me que ao menos esse ônibus não devesse ser lançado na conta dos protestantes.

A causa de tudo Escrevi aqui que o Seturn havia acendido o rastilho de pólvora para o protesto de hoje.  Os protestos até então tinham tido poucos incidentes, mas a decisão unilateral de revogar o Passe Livre tinha o condão de radicalizar o movimento popular.  A revolta sempre se amplia e cresce de tamanho – e, assim, perde o controle.  O Seturn, disse então e os fatos confirmam, parece contar com o caos para conseguir o seu intuito de reverter a decisão que cassou o aumento das passagens.  A eles interessava a violência no protesto de hoje – para jogar a opinião pública, de vez, contra os manifestantes da #RevoltadoBusao.  E a turma que tem no contracheque os dividendos das empresas – em jornais e blogs, vai explorar isso ao máximo.
Parece que eu tinha sido profético:

Qual o interesse do Seturn?Sinceramente não sei. Aparentemente sua intenção é incendiar ainda mais a cidade. Nada explicaria a ação de acabar unilateralmente o funcionamento das transferências a não ser o desejo de reanimar a #RevoltadoBusao – que dessa vez tem um potencial ainda mais explosivo porque o toque no bolso de todos os trabalhadores e demais usuários do sistema de transporte é ainda mais profundo e radical.O Seturn quer colocar o povo na rua e tornar inevitável as formas de aumentar sua receita. Seja eliminando a integração, aumentando a passagem, impactando as tarifas sociais e gratuidades -conforme o discurso que foi exposto pela própria InterTV Cabugi logo a seguir à revogação do aumento da passagem pela Câmara Municipal. Para isso, o povo na rua pode lhe servir ao interesse porque, certamente, pode gerar mais pressão e caos.Saída? A saída é o povo na rua. Sem se submeter aos interesses dos empresários. Ações como roletaços, por exemplo. Mas cabe ao movimento e ao povo na rua descobrir o melhor caminho.

Não à toa percebi na fala de alguns que intentam criminalizar os movimentos sociais a criminalização de sujeitos como eu que se dispõe a discutir essas questões desse modo – inclusive indo às ruas para cobrir e transmitir ao vivo os protestos.

Atualização Há pouco, o fotógrafo Lenilton Lima fez o seguinte comentário no Facebook.  Serve de alerta aos manifestantes assim como às autoridades:

Ônibus foram queimados por pessoas encapuzados e um motorista do 04 que faz a linha conj. Amarante/Natal que não quis abrir a porta traseira do ônibus para o roletaço foi intimidado por um homem encapuzado que estava armado de um revólver.

O homem obrigou o motorista a abrir a porta traseira para os passageiros não pagarem a passagem.Gente essa não são as mesmas estrategias dos estudantes usada nos outros atos… Tem algo de muito errado.

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Natal começa a virar terra de ninguém

Do blog Ponto de Vista, do jornalista Nelson Freire:

Natal está entrando definitivamente na era da violência pública explícita. Não bastasse o aumento brutal do numero de assassinatos banais nos bairros da periferia,  agora a coisa fica cada vez mais sofisticada, nos moldes do que se pratica em outras capitais mais populosas e por isso, teoricamente, mais violentas.

O caso da queima de ônibus ontem a noite é um exemplo disso. Não obstante as razões do protesto contra o caos do transporte coletivo, que culminou com o fim da integração no sistema de transporte público, o mesmo descambou para atos de insanidade irresponsável. Certamente o caso terá desdobramentos a partir de hoje e vai dar muito trabalho ao MP, que desde ontem já havia ajuizado ação pelo retorno do beneficio.

Outro problema que já atinge níveis insuportáveis é o atual estado da nossa saúde pública. Por isso que desde o inicio da semana está havendo discussões sobre a possibilidade de haver intervenção federal no Hospital Walfredo Gurgel. Até agora as reuniões que tem havido entre Governo e representantes da Federação Nacional dos Medicos, da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina, não apontam para uma solução prática.

A população mais pobre é a que mais sofre com esse estado de coisas. Afinal, é ela que usa o transporte público e é ela que superlota as dependências dos hospitais públicos. Mas agora todos começam a sofrer com esse conjunto de problemas que formam quadro tão dantesco. O reflexo dos problemas já passa a incomodar toda a comunidade. A partir da sujeira que campeia nas ruas da cidade, do caos no trânsito, do enfeamento das nossas belezas naturais, do abandono da orla, da falta de transporte coletivo, da dengue não debelada, da falta de leitos hospitalares,  da violência desmedida, da sensação de descaso e da falta de comando.

Mayday!  Mayday! Mayday!  SOS Natal. SOS Natal. SOS Natal

Natal começa a virar terra de ninguém.

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