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O Governo Federal divulgou, na terça-feira (9), um plano de intenção com 200 medidas voltada para a política industrial que deve ser implementada até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff. Existe a expectativa em torno dos detalhes desse plano, o que deve ser apresentado na tarde desta quarta-feira (10), tendo em vista que o até o momento trata-se apenas de intenções e não de medidas efetivas.

No Rio Grande do Norte, a economia também aguarda com positividade os detalhes do plano, pois sabe-se apenas de incentivos na indústria automotiva, autopeças, defesa e de saúde, e nenhuma desses setores possuem atuação direta no estado.

extensão de benefícios fiscais para o setor do petróleo e gás produzidos em terra é um ponto importante indústria norte riograndense. (Foto: Tribuna do Norte)

A gerente de economia da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Sandra Lúcia, explicou que de qualquer maneira existe como se beneficiar das medidas, até mesmo indiretamente, pois atingirá o setor do varejo.

No entanto, a economista citou que a extensão de benefícios fiscais para o setor do petróleo e gás produzidos em terra é um ponto importante indústria norte riograndense, tendo em vista que o estão é o maior produtor em terra do País. “Antes este beneficio servia apenas para as produções em campos e plataformas, mas com a extensão nossa economia se beneficia”, completou.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Arnaldo Gaspar Júnior, revelou não ter conhecimento do teor do pacote de intenções, mesmo assim comentou que “qualquer medida que incremente a economia, reflete na construção civil”.

Ele afirmou que o contexto da construção civil é total, portanto, o setor precisa está atento a qualquer mudança. “Sentimos a mudança, uma desaceleração do setor recentemente. Contudo, estamos em condição de retomar se mercado se mostrar favorável”, disse.

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