Saiu no blog de Robson Pires:
Segundo reportagem da revista Exame, Mossoró aparece entre os dez principais eixos econômicos no Brasil. A região Fortaleza-Mossoró é apresentada como a sexta maior produtora de frutas, com destaque para melão e melancia, a partir do binômio petróleo e fruticultura.
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Saiu no portal No Ar:
Mossoró compõe o corredor Fortaleza-Mossoró, que inclui também as cidades de Aquiraz, Aracati, Beberibe, Cascavel, Eusébio, Fortaleza, Fortim, Icapuí, Pindoretama, do estado do Ceará, e Mossoró e Tibau, no Rio Grande do Norte.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, Mairton França, afirmou que não houve surpresa com a inclusão do município no corredor, pela dinâmica econômica que a cidade vive.
“Mossoró se tornou uma cidade polo, com uma dinâmica marcada por outros 62 municípios do Ceará e do Rio Grande do Norte, que tem Mossoró como apoio. As atividades comerciais em Mossoró são muito dinâmicas. Temos um relacionamento muito estreito com o Ceará, pelas características econômicas parecidas”, analisou Mairton França.
O titular da pasta listou quais atividades são responsáveis pelo desenvolvimento econômico de Mossoró, como o comércio, petróleo, turismo, fruticultura e a carcinicultura. “Temos turismo de litoral, de eventos. Mossoró é a cidade do Nordeste com o maior número de eventos. Tem também o turismo ecológico, e a exportação das frutas aqui produzidas. São atividades produzidas tanto aqui como no Ceará e muita gente de lá vem fazer compras em Mossoró, visita a cidade. São atividades com forte ligação”, comentou.
Além desses setores já consolidados, Mairton apontou a indústria cimenteira em ascensão e a fabricação de produtos secundários. “Mossoró começa a despontar com a produção de cimento, tendo duas fábricas instaladas e mais uma em instalação, e também vamos desenvolver a produção de produtos secundários deste segmento”, garantiu. O secretário também cita o trabalho em facções de confecção pela importância na geração de empregos, seja pequena, média ou grande empresa.
Em 2013, o índice de empregabilidade em Mossoró fechou o ano positivo. O número de contratações foi maior que o de desligamento, com 850 vagas de saldo.
Dificuldades
Mesmo com um cenário favorável, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró apontou os gargalos que impedem um crescimento maior no município da região Oeste. Mairton disse que o transporte é o principal deles, o que leva o município a interagir economicamente mais com o Ceará do que com o próprio estado.
“A estrada Mossoró-Fortaleza está com 67% duplicada, sendo mais confortável, já a Mossoró-Natal não, a estrada é ruim. Se solucionado, poderíamos estender o corredor até Natal”, e acrescentou, “o aeroporto de Mossoró não tem linhas comerciais regulares, há uma expectativa de um novo terminal, mas enquanto isso, perdemos negócios”.
Segundo o secretário, Mossoró “anda com as próprias pernas” e necessita de um apoio do Governo do Estado. “Temos poucos relacionamentos com os governos, desenvolvemos com um esforço próprio e solitário há 18 anos”, alegou.
Ele conta que nesse período, a Prefeitura de Mossoró investiu em infraestrutura para recuperar a cidade atraindo visitantes e incentivando um dinamismo comercial. “Deveria ter uma política de desenvolvimento econômico estadual, com metas, unificado e claro, para todo o estado. O Mais RN, da Fiern, tenta montar essa política”, declarou Mairton França.
O secretário relembrou do Prodem, Programa de Desenvolvimento Sustentável, criado em 2000. A nova gestão municipal deseja retomar os incentivos de infraestrutura para “estimular a indústria que está produzindo, criando um ambiente favorável”.
Distritos Industriais
O município de Mossoró possui dois distritos industriais. O distrito agroindustrial possui quatro fábricas funcionando e tendo uma grande área desocupada. O segundo distrito fica às margens da BR-304, sendo este mais ocupado.
“Temos um número pequeno de empresas. Juntos, 40% da área está ocupada, mas há potencial, queremos tornar totalmente útil. Nos próximos dias, vamos receber o inventário da área e analisar quais empresas estão cumprindo ou não os contratos. Aqueles que não estiverem, vamos saber quais são os planos e se necessário, reaver a área. Há prazos para instalação e operação das indústrias”, reforçou França.
Futuro
Para o futuro econômico do município, o secretário estuda a elaboração de um estudo detalhado dos indicadores econômicos de Mossoró. Ele alegou que na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico não há um monitoramento.
“Preciso conhecer a fundo a economia do município e não há um monitoramento de quanto é produzido por setor, o faturamento, os empregos gerados. Queremos esse estudo e vamos incluir no orçamento de 2015”, garantiu o secretário.
Mairton França afirmou que a economia de Mossoró é dinâmica e com potencialidades pouco utilizadas por essa falta de conhecimento. “Vamos saber como podemos desenvolver mais e melhor o município e manter esse desenvolvimento, junto com o setor público, incentivo do setor privado e do terceiro setor”, encerrou.
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