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Carlos Eduardo Alves (PDT)

Nascido no Rio de Janeiro e formado em Direito, Carlos Eduardo, de 53 anos, é primo do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, e filho do ex-deputado estadual Agnelo Alves, que teve o mandato cassado durante a ditadura militar.

Em 1986 se elegeu deputado estadual, iniciando assim sua carreira política ajudado pelo sobrenome da família Alves, oligarquia que se consolidou na década de 1960. Foi eleito vice-prefeito de Natal em 2000 na chapa encabeçada por Wilma de Faria. Em 2002, ele assumiu a prefeitura com a renúncia da prefeita, que disputou e conquistou o cargo de governadora.

Em 2004, Carlos Eduardo foi reeleito prefeito, ficando no cargo até 2008. Ele apoiou a candidata do PT, Fátima Bezerra, à sua sucessão, mas a petista foi derrotada por Micarla de Souza (PV). As contas de 2008 de sua administração foram reprovadas pela Câmara Municipal, o que pode torná-lo inelegível pelas regras da Lei da Ficha Limpa. Carlos Eduardo entrou com uma liminar na Justiça, e conseguiu suspender a rejeição de suas contas – mas o processo continua tramitando.

Nesses quatro anos sem cargo eletivo, o ex-prefeito foi presidente do PDT no Estado e em 2010 disputou o governo do Rio Grande do Norte, ficando na terceira posição com 160.828 votos, atrás da governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) e do então governador Iberê Ferreira (PSB).

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Rogério Marinho (PSDB)

Rogério Marinho, 48 anos, economista, é deputado federal. Em 2008 tentou ser candidato pelo PSB à prefeitura de Natal, mas teve o seu nome na época barrado pela então governadora Wilma de Faria, que apoiou a candidata do PT, deputada federal Fátima Bezerra.

Vereador por duas legislaturas (2001 a 2003 e 2005 a 2008), Marinho saiu do grupo político de Wilma Faria e apoiou a candidata do PV em 2008, Micarla de Sousa, vencedora do pleito.

Durante dois anos da administração Micarla de Sousa, o deputado federal indicou secretários e assessores, mas depois iniciou um processo de distanciamento da prefeita e passou a fazer oposição. Em 2009, Marinho se filiou ao PSDB e deu início a seu projeto para chegar à prefeitura de Natal, aliando-se ao DEM do senador José Agripino, líder do partido no Senado.

Seu vice é o empresário Haroldo Azevedo Filho (DEM) – mesmo partido que apoiou a atual prefeita Micarla de Sousa, que desistiu da reeleição alegando problemas de saúde.

Rogério Marinho terá direito a cerca de 6 minutos no horário da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. A coligação PSDB e DEM ainda terá outros pequenos partidos aliados como PTB, PSL, PRP e PTdo B.

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Hermano Morais (PMDB)

Depois de 20 anos sem disputar a prefeitura de Natal, o PMDB lançou o deputado estadual Hermano Morais, 50 anos, na chapa formada com Osório Jácome (vice).

Em eleições anteriores, Morais sempre aparecia como nome forte para disputar a prefeitura de Natal, mas os caciques locais do PMDB decidiam pelas alianças com outros partidos e não lançavam candidato próprio. Ex-bancário, Morais foi eleito em 1992 pela primeira vez como vereador pelo PMDB. Reeleito quatro vezes, em 2010 disputou a Assembleia Legislativa e se elegeu deputado estadual.

Para esta eleição, o candidato do PMDB terá cerca de 10 minutos no horário gratuito de rádio e TV, e contará com o apoio de sete partidos (PR, PSDC, PNM, PSC, PRTN, PP e PTC).

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Fernando Wanderley Mineiro (PT)

Nascido em Minas Gerais, Fernando Wanderley Vargas da Silva, 55 anos, é biólogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No início da década de 80, fez política estudantil.

Como professor de biologia e ciência da rede pública estadual, Mineiro como é conhecido, entrou para a Associação dos Professores do Rio Grande do Norte, que mais tarde deu origem ao sindicato da categoria. Foi eleito pela primeira vez vereador em 1988 e depois reeleito mais três vezes. Mineiro está na sua terceira legislatura como deputado estadual.

Tem como vice na chapa Carlos Alberto Medeiros, professor de Administração da UFRN e empresário. Sem fazer alianças, o PT vai de “chapa puro-sangue” e terá cerca de 4 minutos na propaganda eleitoral gratuita no radio e na TV.

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