Por Moisés de Lima
O diretor da Pinacoteca do Estado, Mathieu Duvignaud, assumiu o cargo no ano passado afirmando que tinha “um doce abacaxi para descascar”: administrar um museu com a missão de popularizar conceitos sobre artes visuais e atrair público e artistas locais de diferentes matizes.
Hoje a direção convive com a falta de recursos para implantação de novos projetos. A curadoria aguarda há seis meses pela liberação de R$ 1 milhão, oriundos da Petrobras destinados á reforma do prédio. Tudo está ainda emperrado pela burocracia.
O dinheiro deve ser enviado primeiramente uma outra empresa para ser finalmente repassado ao estado. Mas até agora nada ocorreu, segundo o diretor.
Os recursos serão utilizados para obras de iluminação, segurança, museu gráfico e serviços de climatização.
Todavia, decorridos mais de doze meses, Duvignaud considera que sua missão vem sendo bem cumprida. Conseguiu movimentar o equipamento com a realização de 45 exposições de artistas locais, nacionais , do exterior, tradicionais e contemporâneos, além da promoção de lançamentos literários.
A única coisa que não deu muito certo aqui foi a realização de shows musicais que terminam muito tarde. “Não temos estrutura como seguranças para tais eventos”, afirma Mathieu.
Segundo o diretor, a Pinacoteca realiza uma média de quatro mostrais, promovidas em diferentes espaços do edifício. “Atualmente temos sete mostras em cartaz”, completa.
O destaque para as mostras sobre a cenografia do filme “Alien” do suíço Hans Giger, uma coletiva de pintores italianos, o regionalismo de Zé de China, a mostra “No rastro das Águas” e do acervo permanente de esculturas.
“Daremos continuidade a outros projetos como a parceria com a Escola de Música da UFRN para realização de concertos às sextas-feiras”, finaliza.
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