Preocupante, muito preocupante mesmo casos de microcefalia no NE

22 de novembro de 2015

Todo cuidado é pouco agora com o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, que mata,  e do Zika vírus, que poderá deixar sequëlas em recém-nascidos.

Foto divulgação - Ricardo Lagreca no Conass

Secretários de Saúde dos estados do Nordeste estiveram reunidos na última sexta-feira (20), em Salvador, com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, pedindo o envolvimento maior de todas as instituições de Saúde no país.

Ainda na última sexta-feira (20), reunidos em Salvador (BA), secretários de Saúde dos estados do Nordeste estiveram reunidos (foto) com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, quando foi entregue um Ofício ao representante do governo federal pedindo o envolvimento maior de todas as instituições de Saúde no país. De acordo com o documento, a Comissão de Seguridade Social da Câmara deverá se reunir esta semana para tratar de ações sobre a microcefalia.

No Ofício encaminhado ao ministro, foi solicitado também um Plano de Ação Nacional para enfrentamento das Arboviroses e de suas complicações que contemplem ações integradas e intersetoriais de controle do vetor, a vigilância sanitária  e organização da linha de cuidado para atenção qualificada aos casos suspeitos.

Ainda foi pedido, diante da necessidade imperiosa de novos recursos e investimentos para o enfrentamento do problema que se agrava,  criar um fundo nacional emergencial para aplicação exclusiva em ações de combate às arboviroses e controle de suas aplicações.

A nível de Rio Grande do Norte, o secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, preocupado com o número de casos de microcefalia, já convocou para esta segunda-feira (23), uma reunião para definir acertos do protocolo em virtude do quadro de emergência decretado pelo Ministério da Saúde diante do aumento significativo dos casos de microcefalia no Nordeste.

Como se observa, o quadro é muito preocupante, mais até do que as pessoas possam imaginar. Será preciso ações conjuntas dos órgãos que lidam com a saúde e, sobretudo, a colaboração da sociedade no sentido de se fazer a saúde preventiva, ou seja, se prevenir contra o vetor destas doenças, no caso o Aedes Aegypti.

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