Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Presidente da Associação Brasileira de Hotéis defende a construção na Via Costeira

6 de agosto de 2012

Deu na editoria de economia do Portal Nominuto.com:

Habib Chalita, presidente da ABIH-RN. (Foto: Nominuto.com)

O Ministério do Meio Ambiente vai se reunir com a Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e com o trade turístico do estado, no final da tarde desta terça-feira (7), para discutir o futuro do setor hoteleiro na Via Costeira, pois muitas empresas se sentem desconfortáveis com os impasses impostos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Habib Chalita, presidente estadual da Associação Brasileira de Hotéis e Indústrias (ABIH-RN), ressalta, em entrevista ao Jornal 96, que a Via Costeira gera uma receita de R$380 milhões em investimentos para o estado e que seis hotéis foram impedidos judicialmente de serem construídos. O grupo da área de turismo quer solicitar uma garantia de segurança judicial para a construção dos empreendimentos na cidade.

Quanto ao impedimento das construções, o Ibama argumenta que elas ajudam a degradar o meio ambiente no local, visto que a Via Costeira fica numa região de Dunas. Mas, Habib garante que não estão destruindo a natureza, pois estão cumprindo o que deve ser preservado, que é o Parque das Dunas.

Ele disse que o fim do impedimento da construção de novos hotéis vai permitir a volta do desenvolvimento do turismo em Natal, aumentar a quantidade de leitos dos hotéis e fazer com que tenha emprego para 1300 famílias. Habib também comentou que a economia potiguar necessita em investir na área de turismo.

“O Ibama não está tendo compromisso com a sociedade, permitindo que a situação econômica seja difícil”, afirma Chalita que também comentou que a ocupação dos hotéis caíram muito nos últimos tempos.

No dia 17 de julho, o presidente nacional do Ibama, Volney Zanardy, disse que o Instituto vai evitar colocar obstáculos para a construção dos hotéis.

A Via Costeira foi implantada no final da década de 1970, mas alguns planos que foram estabelecidos naquela época foram postos nas práticas. Para Chalita, um dos motivos seriam as mudanças ocorridas durante o tempo.

Sobre a procura das pessoas por Natal, Habib Chalita comentou que os brasileiros são os que mais procuram a cidade, principalmente aqueles que vivem na região nordeste e nos estados de São Paulo e Minas Gerais. “90% dos turistas são brasileiros, a maioria são da região nordeste”, comentou.

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Via Costeira precisa voltar a ser “nossa”, fala o presidente do Sinduscon

Foto: revistaviverbrasil.com.br

Nas últimas semanas, empresários do turismo, principalmente hoteleiros, têm criticado o posicionamento considerado “radical” do Ibama quanto à liberação de novos empreendimentos na Via Costeira.

A expectativa é que esse impasse seja resolvido ou apontado uma solução, amanhã (7), durante um encontro, que será realizado em Brasília, e reúne a governadora Rosalba Ciarlini, trade turístico e a bancada federal.

Para Arnaldo Gaspar Júnior, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), essa reunião é muito importante não só para a Cidade de Natal, como para o Rio Grande do Norte e destaca que a Via Costeira precisa voltar a ser “nossa”. “Para a Via Costeira se tornar patrimônio da cidade ela precisa cumprir uma ampla função social, econômica e de preservação, pois é uma área que pertence ao Parque das Dunas”, desabafa Arnaldo Gaspar.

Gaspar Júnior espera que a situação da Via Costeira seja resolvida pelo norte-rio-grandense e não que deixe nas mãos do Governo Federal.

“A Via Costeira não pode ser travada. É preciso que Prefeitura do Natal e Governo do Estado definam a melhor solução, onde fazer, o que fazer, que áreas investir, que hotéis construir”, finaliza o presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar que está confiante para que o impasse seja solucionado e, dessa forma, Natal e o Rio Grande do Norte não sejam prejudicados uma vez que ambos são grandes destinos turísticos dentro do país.

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