Professores da rede municipal de Natal entram em greve

22 de maio de 2013

Notícia publicada no portal No Ar:

Cerca de 5 mil professores da rede municipal de educação em Natal entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (22) paralisando as atividades em 141 escolas e deixando mais de 53 mil estudantes sem aula. Na próxima sexta-feira (24), haverá audiência da categoria com o prefeito Carlos Eduardo para negociar o retorno as aulas.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), Fátima Cardoso afirmou que a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 34 %. “Esperamos do Município uma possibilidade concreta de reajuste que há dois anos não acontece, acreditamos que a Prefeitura tem condições financeiras de atender as reivindicações, houve cinco meses para organizar as finanças”, destacou Fátima.

Representante do Sinte/RN/ Fátima Cardoso. (Foto: wsantacruz.com.br)

Representante do Sinte/RN/ Fátima Cardoso. (Foto: wsantacruz.com.br)

Pelo menos até a próxima sexta-feira não haverá aulas nas 141 escolas de Natal, os professores terão audiência com o prefeito Carlos Eduardo, para somente na segunda-feira em nova assembleia da categoria definir os rumos da greve.

Durante a última reunião da mesa de negociação entre professores, a secretária municipal de Educação Justina Iva, membros do Tribunal de Contas do Estado e Procuradoria Geral do Município ficou acertado a elaboração de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) para avaliar quanto poderá ser reajustado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Esperamos uma definição sobre o limite prudencial, mas não voltaremos às aulas sema correção salarial que é devida a categoria”, enfatizou Fátima Cardoso.

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Secretária diz que reajuste dos professores em greve é ”impossível”

A secretária municipal de Educação, Justina Iva afirmou que a Prefeitura de Natal não tem condições financeiras e legais para conceder o reajuste de 34% reivindicado pelos professores que entraram em greve nesta quarta-feira (22) paralisando as aulas de mais de 53 mil alunos da rede municipal.

“O Município não tem condições quer financeiramente, quer legalmente para conceder esse reajuste, o maior impedimento hoje é a Lei de Responsabilidade Fiscal que ultrapassou 54% das contas e somos obrigados a reduzir, é impossível o reajuste salarial neste momento”, explicou a secretária.

Ainda segundo Justina Iva, a Prefeitura propôs ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Controladoria Geral do Município (CGM) e Procuradoria Geral do Município (PGM) a elaboração de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) para negociar com os professores dentro do limite prudencial.

“A nossa expectativa é que até sexta-feira o TAG esteja pronto para discutir na audiência com o prefeito e os professores. Para nos adequarmos a Lei de Responsabilidade Fiscal a expectativa é que até o mês de agosto seja concedido reajuste a categoria”, afirmou Justina Iva.

A secretária ainda lamenta, a influência de pessoas que não teriam compromisso com os alunos e consequências que uma paralisação gera, “É possível retomar as aulas, muitas vezes a decisão da assembleia escapa dos dirigentes, e pessoas interessadas em ver o circo pegar fogo que nunca tiveram compromissos com os alunos, famílias vão insuflar os professores”, concluiu Justina.

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