Saiu no Blog do Bruno Giovanni, Blog do BG:

Acreditem se quiser, a Promotora de Ceará Mirim, Izabel Pinheiro,  representou contra a Juíza Valentina Damasceno no TJ por correição parcial.

Pelo o que apuramos a Promotora alega que a Juíza autorizou escutas em demasia e sem critérios para a Delegada Sheila Freitas, no caso da investigação do Sequestro do Jovem Popó Porcino. Já pensaram numa coisa dessas?

Representar contra uma magistrada porque no calor e urgência da investigação ela aceitava os argumentos e a linha de investigação da Delegada Sheila Freitas e liberava as escutas é demais da conta. Vale ressaltar que foram as escutas que levaram à polícia a prender a quadrilha.

Já imaginaram se esse sequestro tem um desfecho trágico? O que estaria dizendo a Promotora?

O Ministério Público é fundamental, esse blog destaca constantemente isso aqui, defendemos e apoiamos as ações do Promotores nesse sítio virtual, mas são ações dessa natureza que leva cada dia mais a PEC 37 ganhar apoio no Congresso para ser aprovada, um excesso absurdo da Promotora Izabel Pinheiro.

Juíza do tribunal de Ceará-Mirim, Valentina Damasceno. (Foto: blogbarrapesada.com)

O Blog acaba de falar com a Juíza Valentina Damasceno, ela confirmou realmente que foi feita uma representação contra ela nesse caso, mas que no momento não vai fazer nenhum comentário até ter acesso a representação. Após ter conhecimento irá se pronunciar.

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Pedidos de escutas da Deicor foram todos fundamentados, diz juíza

Deu no Portal Nominuto.com:

A juíza titular da Vara Criminal da comarca de Ceará-Mirim, Valentina Damasceno, confirmou há pouco, em conversa com a equipe de reportagem do Nominuto, ter sido notificada pela promotora Isabel Pinheiro, quanto à representação contra as decisões da magistrada, referente às escutas telefônicas autorizadas durante a investigação do sequestro do jovem Porcino Segundo.

Segundo Valentina, a promotora questiona a autorização de números demasiados. “Ela entendeu que Sheila deixou de fundamentar o porquê de alguns dos números solicitados, mas eu julguei procedente o pedido da delegada”.

E mesmo após ser notificada, ela ratificou sua decisão em autorizar as escutas. “Autorizei todos os números solicitados pela delegada Sheila por entender que o pedido dela tinha fundamentação suficiente para tal e hoje faria tudo da mesma forma”.

A magistrada deverá julgar, ainda esta manhã (26), quanto a manutenção da prisão das quatro pessoas flagradas durante o resgate de Popó, na praia de Pitangui e o pedido de mandado de prisão em desfavor do suspeito detido nessa quarta-feira (25) em um apartamento de luxo no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal.

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